22/09/2009 — publicado por Celso Galli Coimbra
disponivel em:
https://biodireitomedicina.wordpress.com/2009/09/22/vitamina-d-e-importantissima-para-a-saude/
Estudos realizados no Brasil e no exterior apontam a importância da substância na prevenção e no tratamento do câncer, diabetes e de doenças neurológicas, cardiovasculares e até degenerativas, como a esclerose múltipla.
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Estudos realizados no Brasil e no exterior apontam a importância da substância na prevenção e no tratamento do câncer, diabetes e de doenças neurológicas, cardiovasculares e até degenerativas, como a esclerose múltipla.
Antigamente indicada para evitar o raquitismo na infância (quem não ouviu falar do famoso óleo de fígado de bacalhau?), a ciência ‘redescobre’ a vitamina D como poderoso preventivo da osteoporose e outras doenças do envelhecimento. “Pesquisas recentes também revelaram a ação positiva da substância nos sistemas nervoso e imununológico”, diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, coordenador do Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coimbra destaca que apenas sobre a esclerose múltipla, por exemplo, existem cerca de 700 artigos médicos internacionais, que atribuem a essa vitamina o papel de estimular as conexões dos neurônios. “Isso sem falar de estudos que mostram também a sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de câncer, artrite reumatóide, vitiligo, psoríase, hiper e hipotireoidismo, entre outras patologias”, acrescenta.
Indícios promissores
Nos últimos anos, diversas pesquisas, de âmbito mundial, revelaram os benefícios terapêuticos da vitamina D em moléstias que vão do câncer a doenças oftalmológicas. VivaSaúde fez um levantamento dos principais estudos relacionados a essa substância.
Acompanhe:
1 Imperial College, de Londres — estudiosos relataram, em outubro de 2006, fortes indicações de que a ingestão dessa substância pode bloquear a progressão do câncer de mama, quando em estágio inicial.
2 Escola de Medicina de Harvard — pesquisa divulgada na publicação, Archives of Internal Medicine, anuncia que já é possível constatar a ação benéfica da vitamina D, combinada ao cálcio, na prevenção de tumores na fase em que a mulher está na pré-menopausa.
3 Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, em Lyon, na França, e Instituto Europeu do Câncer, em Milão — estudo publicado no jornal da Associação Médica Americana aponta a importância da vitamina D na redução de casos de mortalidade, causados por câncer e diabetes. Em novembro, de 2007, foram pesquisados 18 testes clínicos, realizados em 57,3 mil pessoas, com 50 anos ou mais que, por cerca de seis anos, tomaram vitamina D. A avaliação apurou que o risco de mortalidade entre os que ingeriram a vitamina foi 7% inferior ao dos que tomaram placebo.
4 King’s College London — estudo realizado com 2.160 mulheres, com idade entre 18 e 79 anos, revelou que aquelas que possuíam níveis mais elevados de vitamina D no organismo apresentavam menos alterações em seu DNA associadas ao envelhecimento.
5 Escola de Medicina da Universidade Drew, nos EUA — pesquisa divulgada em junho deste ano, realizada com 7.186 homens e 7.902 mulheres, constatou que os baixos níveis de vitamina D estão diretamente associados a doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade. Outros estudos também já atribuem efeitos benéficos do nutriente a doenças oculares e até no combate à gripe. Falase ainda de potenciais vantagens da vitamina na saúde dos dentes e da pele, na prevenção da síndrome metabólica e das dores musculares.
1 Cereais na alimentação ajudam
2 Manteiga fornece vitamina D
3 A gema de ovo é rica na substância
4 Suplementos só sob orientação
2 Manteiga fornece vitamina D
3 A gema de ovo é rica na substância
4 Suplementos só sob orientação
FONTES DE VITAMINA D
● exposição ao sol (veja como no quadro O sol permitido)
●óleos de fígado de peixe (arenque, bacalhau, salmão, sardinha)
● alimentos lácteos
● azeite de oliva
● cereais e frutas secas
● gemas de ovos
● suplementos vitamínicos (ingerir apenas sob orientação médica).
●óleos de fígado de peixe (arenque, bacalhau, salmão, sardinha)
● alimentos lácteos
● azeite de oliva
● cereais e frutas secas
● gemas de ovos
● suplementos vitamínicos (ingerir apenas sob orientação médica).
O SOL PROIBIDO
Portadores de determinadas doenças auto-imunes não devem se expor ao sol sob nenhuma circunstância.
Por exemplo, quem tem esclerose múltipla, doença degenerativa do sistema nervoso, ou vitiligo, que causa a perda de pigmentação. Para esses casos, os alimentos, os medicamentos manipulados e os suplementos podem ser uma alternativa”, afirma Cícero Galli Coimbra. Mas tanto a indicação como a dosagem desses produtos exigem acompanhamento médico. Só para se ter uma idéia do risco da automedicação: “a ingestão em quantidade inadequada de vitamina D pode causar efeitos colaterais. No jovem, por exemplo, pode diminuir a velocidade do crescimento”, alerta o neurologista.
Dos raios UV às prateleiras
A melhor fonte da vitamina D é o sol, desde que tomado nos horários corretos (veja quadro O sol permitido). Muitos alimentos também fornecem o nutriente (veja quadro Fontes de vitamina D). Há, ainda, os suplementos, mas só devem ser usados sob orientação médica, pois a ingestão indiscriminada pode causar efeitos colaterais, como o aumento desnecessário de cálcio no organismo, que, depositado nas artérias, provoca a hipertensão.
O SOL PERMITIDO
Para que a vitamina D seja sintetizada no nosso organismo de forma eficiente, devemos nos expor ao sol durante 15 minutos, em média, duas vezes ao dia. Mas atenção aos horários: início da manhã e final da tarde, quando o filtro solar pode ser dispensado e a penetração dos raios solares através da pele é direta. Hoje, os níveis de vitamina D no nosso organismo “são tão baixos, que podem ser comparados aos dos ratos, que geralmente só saem à noite do confinamento”, alerta o neurologista Cícero Galli Coimbra. Jacob Jehuda Faintuch, cardiologista do Hospital das Clínicas (USP), destaca que, “como os níveis de vitamina D diminuem naturalmente com a idade, é importante que as pessoas mais velhas evitem ficar muitas horas em ambientes fechados”. A recomendação é se expor ao sol antes das 10 e após as 16 horas.
NOVOS BENEFÍCIOS
Tratamento e prevenção de câncer e metástase.
A vitamina D pode ter efeitos benéficos sobre alguns tipos de câncer, especialmente o colorretal, de acordo com estudos apresentados no último encontro norte-americano sobre Radiação Ultravioleta, vitamina D e a Saúde.
Pesquisas indicaram ainda que ela ajudaria as células a lutar contra o câncer, ao diferenciar e auxiliar no processo de apoptose (a morte celular) e, ao mesmo tempo, impedir a metástase. E mais: por sua capacidade de ajudar a absorver o cálcio, a vitamina D, como coadjuvante neste caso, poderia ajudar a combater a doença.
Doenças neurológicas
Pesquisas do Mount Sinai Hospital, do Canadá, indicariam que doenças como transtorno bipolar, autismo, mal de Alzheimer e esquizofrenia são mais comuns em pessoas que nascem em estações do ano como outono e inverno, quando receberiam menos sol, isto é, uma quantidade menor da fonte natural de vitamina D.
Diabetes 1 e 2
A vitamina D teria efeito preventivo no diabetes. De acordo com estudos, a ingestão de um suplemento dessa substância, durante a infância, poderia proteger o organismo contra o avanço do diabetes tipo 1. Também foi relacionado o baixo índice dessa vitamina em indivíduos com o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Esclerose múltipla
Pessoas que durante a infância ficaram mais tempo expostas à luz solar teriam menor probabilidade de desenvolver a esclerose múltipla, segundo estudo recente da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, a razão estaria na capacidade dos raios ultravioleta ou alterarem as respostas imunológicas das células ou aumentarem os níveis de vitamina D no organismo. Para o estudo, foram analisados 79 pares de gêmeos idênticos, com potencial genético para desenvolver a esclerose múltipla. Os irmãos, que passaram mais tempo ao ar livre, revelaram uma redução de até 57% de possibilidade da doença. Estudo anterior já havia detectado resultado semelhante, mas em relação aos suplementos de vitamina D. Mulheres que ingeriram o produto sob orientação médica apresentaram 40% menos chances de ter a doença. A esclerose múltipla é mais comum em países onde há baixos níveis de radiação ultravioleta. Os estudiosos alertam, porém, que não sabem ainda como o sol reduz o risco. Por isso, ninguém deve se expor aos raios solares sem proteção.
Faltam vitamina D e nutrientes no prato do brasileiro
A pesquisa, Estudo Brazos Nutricional, recémconcluída pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, revelou que quando o assunto são vitaminas e nutrientes essenciais para a saúde, como o cálcio e a vitamina D, a dieta dos brasileiros, em todas as classes sociais, deixa muito a desejar. Segundo o reumatologista Marcelo Pinheiro, da Unifesp, coordenador do estudo, o tradicional arroz e feijão do brasileiro supre a quantidade ideal de macronutrientes (proteínas, gordura e carboidratos) necessários ao organismo, mas outros nutrientes ficam a desejar.
A PESQUISA APONTOU QUE:
● entre os nutrientes importantes que faltam na mesa do brasileiro estão as vitaminas C (encontrada nas frutas cítricas), A (vegetais de pigmento amarelo), D (gema de ovo e óleo de fígado de peixe) e E (óleos vegetais e soja, por exemplo), cálcio (leite e verduras escuras) e magnésio (cereais em grãos)
● entre os entrevistados das classes sociais A e B, o índice de sobrepeso/obesidade encontrado foi de 60%, oito pontos percentuais acima da taxa de pessoas das classes mais baixas, como C, D e E (52%)
● baixo peso (IMC inferior a 18,5) só foi encontrado em 3% dos pesquisados, sem diferenças de gênero ou classe social
● a única diferença nutricional entre as classes sociais está no consumo de cálcio, substância que previne a osteoporose e reduz o risco de hipertensão: entre as classes A e B, a média é de 650 mg diários. Já, entre o público D e E, é de 350 mg/dia. A média nacional é de 400 mg/dia, um terço da recomendação internacional. Só para exemplificar, um copo de leite tem, em média, 300 mg do mineral e meia xícara de brócolis cozido oferece 187 mg.
Fonte: VIVA SAÚDE
Disponível em Biodireito Medicina
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