5 FORMAS DE PROTEGER SEU CÉREBRO
Dr. Cicero Galli Coimbra, M.D., Ph.D.
Laboratory for Brain Ischemia Research, Head Department of Neurology and Neurosurgery Federal University of São Paulo. Escola Paulista de Medcina
Revista Viva Saúde
http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/23/artigo15542-1.asp
Manter a saúde mental é mais fácil do que muita gente imagina. As pesquisas dos últimos 10 anos apontam ser possível, sim, estimular a formação de novos neurônios (o que até 1998 a ciência considerava impossível!) e, conseqüentemente, afastar os riscos de doenças como Parkinson e mal de Alzheimer. Saiba como:
Dr. Cicero Galli Coimbra, M.D., Ph.D.
Laboratory for Brain Ischemia Research, Head Department of Neurology and Neurosurgery Federal University of São Paulo. Escola Paulista de Medcina
Revista Viva Saúde
http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/23/artigo15542-1.asp
Manter a saúde mental é mais fácil do que muita gente imagina. As pesquisas dos últimos 10 anos apontam ser possível, sim, estimular a formação de novos neurônios (o que até 1998 a ciência considerava impossível!) e, conseqüentemente, afastar os riscos de doenças como Parkinson e mal de Alzheimer. Saiba como:
O que fazer para manter o corpinho em forma e poupar as articulações, as artérias, o fígado, os pulmões, o coração e tantos outros órgãos e sistemas vitais todo mundo está cansado de saber: atividade física regular, alimentação leve e balanceada, abandono de vícios e exames preventivos anuais. Agora, o desafio da ciência é desvendar os mistérios que ainda envolvem a complexa estrutura cerebral para encontrar saídas que também ajudem a conter ao máximo a morte natural dos neurônios e a preservar a saúde mental.
O fenômeno, que ficou conhecido como neurogênese, logo atraiu o interesse da comunidade científica que passou a acompanhar de perto todos os detalhes das descobertas.
Espécies de células-tronco localizadas ao redor dos ventrículos (as cavidades internas do cérebro por onde deságua o líquido encefalorraquidiano que vem da medula espinhal) são capazes de dar origem aos neurônios e todas as células do Sistema Nervoso Central (SNC). Chamadas de precursoras, essas 'células-mãe' se multiplicam toda vez que há perda de neurônio. As células nervosas 'recém-nascidas', então, migram para suprir a região onde houve o dano e restabelecer o circuito nervoso por ali. Muitos desses 'bebês', porém, não conseguem chegar até o seu destino e morrem pelo caminho - é a apoptose, um acidente de percurso cujo risco de ocorrer aumenta 90% à medida que o indivíduo envelhece.
Segundo o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor e pesquisador do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), depois desses achados, cientistas de todo o mundo passaram a se empenhar na identificação dos fatores que, ao longo dos anos, podem estimular ou impedir tanto a multiplicação e o nascimento das células nervosas do cérebro quanto a apoptose.
"Agora, este será o melhor caminho para descobrir tratamentos mais eficazes e até a prevenção de doenças relacionadas às falhas e perdas de neurônios, como os males de Parkinson e Alzheimer", acredita.
Para provar isso, o médico fez um levantamento de todos os estudos relacionados ao assunto e publicado em revistas científicas especializadas desde 98 e revelou para Viva Saúde pelo menos cinco atitudes que, comprovadamente, contribuem para equilibrar a perda e o nascimento de células nervosas e, conseqüentemente, preservar o nosso cérebro intacto por mais tempo.
Segundo o especialista, quem estiver falhando em algum dos fatores relacionados à neurogênese a seguir tem muito mais chance de desenvolver doenças neurodegenerativas no futuro, mesmo que não apresente nenhuma predisposição genética.
Confira:
2 INCLUA GEMA DE OVO NO CARDÁPIO
Depois da absolvição pela condenação injusta que o colocava como principal responsável por elevar as taxas de colesterol no sangue, o ovo ganha mais um motivo para ser consagrado como uma opção do bem e, agora, indispensável no prato. O fato é que a gema (e não a clara, é bom lembrar), mais do que qualquer outro alimento, oferece uma grande concentração de colina - uma substância que, agora se sabe, reveste a membrana das células (incluindo as células nervosas do cérebro) e que não é produzida pelo organismo.
"A presença dela é muito importante para a formação de novas células, incluindo as células nervosas cerebrais do adulto. Quanto mais colina no organismo, mais material para a formação da membrana celular", explica o neurologista da Unifesp.
Mas não é só. Ela, colina, também forma acetilcolina, um neurotransmissor relacionado às funções de aprendizado e memória, e teria um papel importante na gravidez e no desenvolvimento do cérebro do feto. Os pediatras ainda não recomendam uma suplementação da colina durante a gestação, mas a importância dessa substância para o bebê foi sugerida em 1997, a partir dos resultados de estudos realizados pelo pesquisador Steven Zeisel, da Universidade da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, com ratas de laboratório prenhas.
"Aquelas que recebiam suplemento de colina durante a gestação estimulavam muito mais o crescimento das células nervosas nos ratinhos.
Quando estes nasciam, eram testados em um labirinto e demonstravam muito mais agilidade para aprender o caminho e encontrar a saída do que aqueles nascidos de ratas que não haviam sido submetidas à suplementação", conta Cícero Galli.
Quando estes nasciam, eram testados em um labirinto e demonstravam muito mais agilidade para aprender o caminho e encontrar a saída do que aqueles nascidos de ratas que não haviam sido submetidas à suplementação", conta Cícero Galli.
Nesse sentido, a tecnologia foi permitindo o uso de técnicas mais eficientes e que possibilitaram a realização de testes mais precisos a partir da década de 90 em ratos, sagüis e outros primatas adultos. A técnica utilizada para comprovar a neurogênese tinha como princípio deixar uma marca visível em todo o neurônio que nascia. Para isso, os cientistas lançaram mão de um marcador celular, a substância BrDu (bromodesoxiuridina), que tem a propriedade de ser captada pelas células que estão se reproduzindo no organismo. O BrDu fica colorido após reação química e pode ser destacado e visualizado por microscópio. Assim, ficaria comprovado o nascimento de neurônios. Mas como fazer essa experiência com humanos?
O BrDU é tóxico e seria necessário remover o cérebro para procurar com o microscópio os neurônios marcados. Ou seja, seria necessário conseguir doadores e aguardar sua morte. Mas em 1998 pesquisadores suecos tiveram uma grande chance. Como o BrDu estava sendo usado em pacientes terminais com câncer, para verificar a multiplicação de células cancerígenas e a existência de metástase, os cientistas explicaram a importância do experimento às famílias de cinco pacientes e obtiveram a permissão para remover o seus cérebros após a morte para analisar a região do hipocampo. Os resultados, finalmente, comprovaram a neurogênese e foram publicados na revista científica Nature.
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Colina artigos
Prevention's MS - Increase supplements - Info
10/02/2006
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7394899&tid=2447246423669484212&start=1
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5 Formas de Proteger seu Cérebro
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7394899&tid=2456725596880382644
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A colina é complemento alimentar preventivo de uma série de doenças neurodegenerativas. Esta substância está na gema do ovo. A gema deve ser consumida. E, hoje, os médicos esclarecem que a gema não provoca colesterol. É a colina a substância que mantém os neurônios vivos. Neurônios novos, células-troco, nascem ao redor dos ventrículos dentro do cérebro, todos os dias, com a informação pronta para manter e restabelecer o sistema nervoso. No entanto, os neurônios novos não podem sobreviver se há falta de colina.
Leia
5 FORMAS DE PROTEGER SEU CÉREBRO
Viva Saúde
http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/23/artigo15542-1.asp
e
USDA Database for the Choline Content of Common Foods
disponível em:
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/Data/Choline/Choline.pdf
Prepared by
Juliette C. Howe, Juhi R. Williams, and Joanne M. Holden
Nutrient Data Laboratory
Agricultural Research Service
U.S. Department of Agriculture
in collaboration with
Steven H. Zeisel and Mei-Heng Mar
Department of Nutrition, University of North Carolina, Chapel Hill, NC 27599
March 2004