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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Má alimentação pode comprometer atividade cerebral, dizem especialistas


Nutrição cerebral
Má alimentação pode comprometer atividade cerebral, dizem especialistas
Publicada em 06/05/2008 às 20h14m
Ystatille Gomes – especial para O Globo Online

RIO – A falta de cuidados com a alimentação pode interferir no desempenho mental, aumentando os riscos de déficit de memória e até de doenças degenerativas, alertam especialistas. Apesar das constatações, o Brasil ainda sofre com índices alarmantes de dietas mal balanceadas. De acordo com estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), 3 em cada 10 adolescentes paulistanos consomem alimentos ricos em gorduras e ausente de fibras, o que, segundo a nutricionista clínica Luciana Ayer, pode comprometer a atividade cerebral.

- O sistema neurológico precisa de gorduras boas para manter o bom funcionamento das células. A ingestão de gorduras trans, presentes em produtos industrializados, intoxica a célula, o que interfere na atividade cerebral. Os aditivos químicos em excesso, presentes em corantes, adoçantes e no glutamato monossódico, entram nos neurônios ocupando o lugar dos nutrientes. Essas substâncias estranhas são tóxicas para o neurônio, comprometendo o desempenho cerebral – diz Luciana, que é co-autora do livro Nutrição Cerebral (ed. Objetiva).

” A ingestão de gorduras trans intoxica a célula, o que interfere na atividade cerebral (Luciana Ayer) “

Os efeitos desses alimentos no cérebro são adversos, podendo causar demência, défict de atenção, ansiedade e depressão. De acordo com o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a falta de uma dieta balanceada pode, inclusive, provocar doenças neurológicas. Para reduzir os riscos, ele aconselha a ingestão de alimentos ricos em proteínas e vitaminas.

- As doenças degenerativas têm ligação com o aspecto alimentar e emocional. As crianças hiperativas, por exemplo, têm respondido a tratamentos com ingestão de vitamina B6, presente no feijão, lentilha e fibras.

Ela (vitamina) é necessária para a produção de um dos neurotransmissores do cérebro que melhora a atenção da pessoa e diminui a excitabilidade. O ômega 3 também estimula os neurônios. E os resultados obtidos com dietas ricas desses elementos são melhores do que os apresentados por remédios convencionais – alerta Galli.

Uma pesquisa realizada pela Nova Escócia com crianças dos EUA demonstrou que aquelas que comiam bem atingiam as maiores notas na escola. Para manter o cérebro em plena atividade, a nutróloga Lenita Zajdenverg, do Hospital Universitário Clementiano Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chama atenção para o consumo de alimentos antioxidantes e de cor avermelhada.

-Dieta saudável, rica em vegetais, possui efeito antioxidante, o que prolonga a vida das células cerebrais. As proteínas presentes no queijo, no ovo e no leite são bastante benéficas para o funcionamento do cérebro. Há ainda estudos que apontam a melhoria da atividade cerebral e a diminuição do risco de demência com o uso de frutas vermelhas no cardápio – diz Lenita.

” Dieta saudável, rica em vegetais, possui efeito antioxidante e prolonga a vida das células cerebrais (Lenita Zajdenverg) “

Mas vale ressaltar que não adianta tomar suplementos alimentares ricos em colina – presente no ovo – ou em caroteno – encontrado nas frutas vermelhas – para depois ir para um rodízio de pizza. Lenita, inclusive, alerta que o consumo em demasia de vitaminas pode ser maléfico à saúde. Portanto, antes de incluir esses produtos complementares no cardápio diário, é preciso consultar um especialista para saber a quantidade necessária que pode ser ingerida.

É preciso ter cuidado também com o preparo de determinados alimentos para, em longo prazo, não comprometer a atividade dos neurônios. As carnes assadas em grelha, principalmente as aves, podem estimular o desenvolvimento de mal de Parkison, alerta Cícero Galli Coimbra. As altas temperaturas durante o cozimento estimulam a formação de substâncias que causam danos irreversíveis aos neurônios. Para evitar esse efeito, o especialista em neurologia aconselha o consumo de peixes em forma de ensopado. Isso não quer dizer que as outras carnes devam ser abolidas da dieta. Basta ingeri-las com moderação, destaca.

Disponível em
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/05/06/ma_alimentacao_pode_comprometer_atividade_cerebral_dizem_especialistas-427251019.asp

Diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D


Diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D
Diagnosis and treatment of vitamin D deficiency


Nanoterapia. Pouco divulgada no Brasil. O diagnóstico da deficiencia da vitamina D depende da verificaçao, em exame de sangue, da quantidade de vitamina por litro no sangue. Simples, mas este exame de sangue o SUS sistema único de saúde não oferece. A importancia deste exame de sangue é a possibilidade de prevenir doenças. Porque, se ficar demonstrada a deficiencia de vitamina D, deve ser feita a suplementação da vitamina para evitar o desenvolvimento e a progressão de vários tipos de doenças: cancer, diabetes, autoimunitárias como artrite-reumatoide, hipo e hiper tireoidismo, esclerose múltipla, lupus, vitiligo, etc.
Diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D
Janeiro de 2008, vol. 9, No. 1, páginas 107-118 (doi: 10.1517/14656566.9.1.107)
JJ Cannell † 1, BW Hollis2, M & RP Zasloff3 Heaney41Atascadero State Hospital, 10333 El Camino Real, Atascadero, Califórnia 93422, EUA +1 805 468 2061; jcannell@ash.dmh.ca.gov2Medical University of South Carolina, Departamentos de Bioquímica e Biologia Molecular, Charleston, South Carolina, EUA3Georgetown University, Departamento de Cirurgia e Pediatria, Washington, District of Columbia, EUA4Creighton University Medical Center, Departamento de Medicina, Omaha, Nebraska, EUA† Autor para correspondência


A recente descoberta - em um estudo randomizado, controlado - que a ingestão diária de 1100 UI de colecalciferol (vitamina D) ao longo de um período de 4 anos reduziu drasticamente a incidência de cânceres de pele não faz com que seja difícil exagerar o potencial médico, social e econômico implicações de tratar a deficiência de vitamina D.
Não são apenas essas deficiências comuns, provavelmente, a regra, a deficiência de vitamina D está envolvida em uma série de outras doenças além do câncer. O produto metabólico da vitamina D é um potente, reparação, manutenção e pleiotrópicos, hormônio secosteroide que os alvos> 200 genes humanos em uma ampla variedade de tecidos, o que significa que tem como muitos mecanismos de ação como genes que ele visa.
Um equívoco comum é que as agências governamentais projetados recomendações de ingestão de presente para prevenir ou tratar a deficiência de vitamina D. Eles não. Em vez disso, eles são orientações para evitar doenças ósseas metabólicas especial.
Recomendações oficiais nunca foram planejados e não são eficazes na prevenção ou tratamento de deficiência de vitamina D e de forma alguma limitar a liberdade do médico - ou responsabilidade - para fazê-lo.
Neste momento, avaliando níveis séricos de 25-hidroxi-vitamina D é a única maneira de fazer o diagnóstico e assegurar que o tratamento é seguro e adequado. Os autores acreditam que o tratamento deve ser suficiente para manter os níveis encontrados em seres humanos que vivem naturalmente em um ambiente rico de sol, ou seja,> 40 ng / ml ano, ao redor.
Três modalidades de tratamento existem: a luz solar, radiação ultravioleta B artificial ou suplementação. Todas as modalidades de tratamento têm seus riscos e benefícios potenciais. Benefícios de todas as modalidades de tratamento superam os riscos potenciais e superam em muito o risco de nenhum tratamento.
Como uma prolongada 'vitamina D no inverno ", centrada no solstício de inverno, ocorre em muitas latitudes temperadas, ≤ UI 5000 (125 mcg) de vitamina D / dia podem ser necessárias em pacientes obesos, idosos e / ou de pele escura para manter a adequada níveis durante o inverno, a dose que faz com que muitos médicos desconfortável.



Palavras-chave25 (OH) D, colecalciferol, ergocalciferol, tratamento, vitamina D, deficiência de vitamina D


Leia Mais: http://informahealthcare.com/doi/abs/10.1517/14656566.9.1.107



Diagnosis and treatment of vitamin D deficiency

January 2008, Vol. 9, No. 1 , Pages 107-118 (doi:10.1517/14656566.9.1.107)

1,
1Atascadero State Hospital, 10333 El Camino Real, Atascadero, California 93422, USA +1 805 468 2061; jcannell@ash.dmh.ca.gov
2Medical University of South Carolina, Departments of Biochemistry and Molecular Biology, Charleston, South Carolina, USA
3Georgetown University, Departments of Surgery and Pediatrics, Washington, District of Columbia, USA
4Creighton University Medical Center, Department of Medicine, Omaha, Nebraska, USA
† Author for correspondence


The recent discovery – in a randomised, controlled trial – that daily ingestion of 1100 IU of colecalciferol (vitamin D) over a 4-year period dramatically reduced the incidence of non-skin cancers makes it difficult to overstate the potential medical, social and economic implications of treating vitamin D deficiency. Not only are such deficiencies common, probably the rule, vitamin D deficiency stands implicated in a host of diseases other than cancer. The metabolic product of vitamin D is a potent, pleiotropic, repair and maintenance, secosteroid hormone that targets > 200 human genes in a wide variety of tissues, meaning it has as many mechanisms of action as genes it targets. A common misconception is that government agencies designed present intake recommendations to prevent or treat vitamin D deficiency. They did not. Instead, they are guidelines to prevent particular metabolic bone diseases. Official recommendations were never designed and are not effective in preventing or treating vitamin D deficiency and in no way limit the freedom of the physician – or responsibility – to do so. At this time, assessing serum 25-hydroxy-vitamin D is the only way in a sun-rich environment, that is, > 40 ng/ml, year around. Three treatment modalities exist: sunlight, artificial ultraviolet B radiation or supplementation. All treatto make the diagnosis and to assure that treatment is adequate and safe. The authors believe that treatment should be sufficient to maintain levels found in humans living naturally ment modalities have their potential risks and benefits. Benefits of all treatment modalities outweigh potential risks and greatly outweigh the risk of no treatment. As a prolonged ‘vitamin D winter’, centred on the winter solstice, occurs at many temperate latitudes, ≤ 5000 IU (125 μg) of vitamin D/day may be required in obese, aged and/or dark-skinned patients to maintain adequate levels during the winter, a dose that makes many physicians uncomfortable.