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domingo, 31 de julho de 2011

5 FORMAS DE PROTEGER SEU CÉREBRO


5 FORMAS DE PROTEGER SEU CÉREBRO

Dr. Cicero Galli Coimbra, M.D., Ph.D.
Laboratory for Brain Ischemia Research, Head Department of Neurology and Neurosurgery Federal University of São Paulo.
Escola Paulista de Medcina

Revista Viva Saúde

http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/23/artigo15542-1.asp


Manter a saúde mental é mais fácil do que muita gente imagina. As pesquisas dos últimos 10 anos apontam ser possível, sim, estimular a formação de novos neurônios (o que até 1998 a ciência considerava impossível!) e, conseqüentemente, afastar os riscos de doenças como Parkinson e mal de Alzheimer. Saiba como:


O que fazer para manter o corpinho em forma e poupar as articulações, as artérias, o fígado, os pulmões, o coração e tantos outros órgãos e sistemas vitais todo mundo está cansado de saber: atividade física regular, alimentação leve e balanceada, abandono de vícios e exames preventivos anuais. Agora, o desafio da ciência é desvendar os mistérios que ainda envolvem a complexa estrutura cerebral para encontrar saídas que também ajudem a conter ao máximo a morte natural dos neurônios e a preservar a saúde mental.
 


Essa preocupação faz sentido. Muitas pessoas passam a vida tentando conciliar uma rotina de trabalho estressante com aulas de ginástica, avaliações e consultas médicas, almoço e jantar saudáveis, algumas horas de lazer... E até conseguem, mas, quando finalmente conquistam o bem-estar físico, é a cabeça que começa a falhar, especialmente após os 60 anos.


Segundo relatório publicado pela revista científica inglesa The Lancet, um novo caso de demência surge a cada sete segundos no mundo (o que inclui entre outros distúrbios progressivos e degenerativos do cérebro o mal de Alzheimer) - são quase 5 milhões de novas vítimas ao ano. E estima-se que esses números possam quadruplicar[/b, chegando a um total de 81 milhões de pessoas nas próximas três décadas.


Para piorar, soma-se a essa triste estatística o fato de neurocientistas e pesquisadores sempre terem alertado para a fragilidade das células nervosas cerebrais. Até mesmo nós, simples mortais, aprendemos que os neurônios vão morrendo com o passar dos anos e, uma vez danificados, não podem se regenerar. Resultado: a nossa única esperança de manter a lucidez na terceira idade seria mesmo continuar cuidando da saúde geral e fortalecendo as conexões (a comunicação entre as células nervosas do cérebro) para tentar ao menos adiar as conseqüências das perdas neuronais - uma vez que é impossível evitá-las.


A boa nova é que em 1998 uma notícia abalou o mundo da neurociência e, apesar de ainda causar controvérsias, sugere um futuro menos sombrio para a humanidade. Naquele ano, uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine comprovava uma desconfiança que surgiu na década de 60 com os estudos realizados com ratos pela equipe do neurocientista norte-americano Fred Gage - e para a qual pouca gente deu importância na época -, a de que novos neurônios são produzidos diariamente no cérebro humano.

O fenômeno, que ficou conhecido como neurogênese, logo atraiu o interesse da comunidade científica que passou a acompanhar de perto todos os detalhes das descobertas.


Espécies de células-tronco localizadas ao redor dos ventrículos (as cavidades internas do cérebro por onde deságua o líquido encefalorraquidiano que vem da medula espinhal) são capazes de dar origem aos neurônios e todas as células do Sistema Nervoso Central (SNC). Chamadas de precursoras, essas 'células-mãe' se multiplicam toda vez que há perda de neurônio. As células nervosas 'recém-nascidas', então, migram para suprir a região onde houve o dano e restabelecer o circuito nervoso por ali. Muitos desses 'bebês', porém, não conseguem chegar até o seu destino e morrem pelo caminho - é a apoptose, um acidente de percurso cujo risco de ocorrer aumenta 90% à medida que o indivíduo envelhece.


Segundo o neurologista Cícero Galli Coimbra, professor e pesquisador do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), depois desses achados, cientistas de todo o mundo passaram a se empenhar na identificação dos fatores que, ao longo dos anos, podem estimular ou impedir tanto a multiplicação e o nascimento das células nervosas do cérebro quanto a apoptose.


"Agora, este será o melhor caminho para descobrir tratamentos mais eficazes e até a prevenção de doenças relacionadas às falhas e perdas de neurônios, como os males de Parkinson e Alzheimer", acredita.


Para provar isso, o médico fez um levantamento de todos os estudos relacionados ao assunto e publicado em revistas científicas especializadas desde 98 e revelou para Viva Saúde pelo menos cinco atitudes que, comprovadamente, contribuem para equilibrar a perda e o nascimento de células nervosas e, conseqüentemente, preservar o nosso cérebro intacto por mais tempo.


Segundo o especialista, quem estiver falhando em algum dos fatores relacionados à neurogênese a seguir tem muito mais chance de desenvolver doenças neurodegenerativas no futuro, mesmo que não apresente nenhuma predisposição genética.


Confira:

1 FUJA DO ESTRESSE CRÔNICO


As pesquisas da década de 60 desenvolvidas pela equipe do neurocientista Fred Gage com ratos adultos já sugeriam uma possível influência do estilo de vida na saúde dos neurônios. Em animais criados em gaiolas cheias de brinquedos para explorar, observou-se um aumento de novas células nervosas no hipocampo (a área responsável pela capacidade de memorizar e aprender). Enquanto que naqueles ratinhos submetidos a estresse constante, uma condição desfavorável ao aprendizado, essa produção diminuiu significativamente.


"Hoje, já se sabe que as tensões diárias, a angústia e a preocupação antecipada - sensações comuns no dia-a-dia do homem moderno - são capazes de afetar também o cérebro do ser humano. Esse estresse crônico bloqueia a neurogênese no início, impedindo que as células precursoras se multipliquem", explica o neurologista Cícero Galli, da Unifesp.






Vários estudos já comprovaram que, nestas condições, o cérebro só perde neurônios e não os repõe. O próprio médico, que já avaliou mais de 600 portadores de mal de Parkinson desde 2002, foi um dos pesquisadores a demonstrar isso. Em junho do ano passado, durante um congresso sobre a doença na Alemanha, ele apresentou resultados que indicavam o estresse como um dos principais responsáveis pela destruição das células nervosas produtoras da dopamina, matéria química que, entre outras funções, tem papel fundamental na manutenção das atividades motoras. Essa deficiência dificulta os movimentos, provoca rigidez muscular e causa os tremores em quem desenvolve esse distúrbio neurológico crônico e progressivo.


"Não há dúvidas de que a tensão emocional está envolvida em 95% dos casos de mal de Parkinson, que são exatamente aqueles que não têm uma causa genética. Sempre descubro um trauma por trás do problema. Uma das minhas pacientes, por exemplo, começou a manifestar os sintomas da doença algumas horas depois de presenciar a morte do marido em um assalto no trânsito", conta o neurologista.


Além disso, aqueles que são tratados com a ajuda de psicoterapia têm apresentado excelentes resultados.


"Os que recebem instruções para relaxar e encarar a vida de forma mais simples e descontraída, em casos mais leves, podem deixar de apresentar os sintomas. Enquanto aqueles que se encontram em estágios finais da enfermidade, há ao menos uma melhora do quadro, com o desaparecimento de problemas urinários, bem como dos pesadelos e dificuldades de raciocínio - comuns nessa fase", explica.


2 INCLUA GEMA DE OVO NO CARDÁPIO


Depois da absolvição pela condenação injusta que o colocava como principal responsável por elevar as taxas de colesterol no sangue, o ovo ganha mais um motivo para ser consagrado como uma opção do bem e, agora, indispensável no prato. O fato é que a gema (e não a clara, é bom lembrar), mais do que qualquer outro alimento, oferece uma grande concentração de colina - uma substância que, agora se sabe, reveste a membrana das células (incluindo as células nervosas do cérebro) e que não é produzida pelo organismo.


"A presença dela é muito importante para a formação de novas células, incluindo as células nervosas cerebrais do adulto. Quanto mais colina no organismo, mais material para a formação da membrana celular", explica o neurologista da Unifesp.


Mas não é só. Ela, colina, também forma acetilcolina, um neurotransmissor relacionado às funções de aprendizado e memória, e teria um papel importante na gravidez e no desenvolvimento do cérebro do feto. Os pediatras ainda não recomendam uma suplementação da colina durante a gestação, mas a importância dessa substância para o bebê foi sugerida em 1997, a partir dos resultados de estudos realizados pelo pesquisador Steven Zeisel, da Universidade da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, com ratas de laboratório prenhas.


"Aquelas que recebiam suplemento de colina durante a gestação estimulavam muito mais o crescimento das células nervosas nos ratinhos.

Quando estes nasciam, eram testados em um labirinto e demonstravam muito mais agilidade para aprender o caminho e encontrar a saída do que aqueles nascidos de ratas que não haviam sido submetidas à suplementação"
, conta Cícero Galli.

A importância dessa e de outras descobertas sobre as funções da colina tem sido tão grande que o governo norte-americano providenciou em 2004 a divulgação de um banco de dados (o USDA Database for the Choline Content of Common Foods) para verificar a presença da substância nos alimentos. Com a ajuda dele, é possível saber por exemplo que a colina também está presente em boas quantidades no fígado de boi e de frango, no gérmen de trigo e na soja. E que cinco gemas de ovo somam 682,4 mg de colina, enquanto só a clara equivale a 1,1 mg e 1 litro de leite a apenas 14 mg da substância.


"Vale lembrar que para oferecer todos os benefícios para o cérebro precisaríamos de pelo menos 500 mg de colina por dia, o que pode ser obtido com uma cardápio variado", alerta o neurologista.


3 TOME SOL NA MEDIDA CERTA


Quem, afinal, em uma metrópole como São Paulo, não costuma sair de carro para trabalhar, estacionar no prédio onde fica a empresa, permanecer o dia inteiro trancafiado em um escritório com janelas escuras e anti-ruídos e voltar para casa ao anoitecer sem ver a cara do astro-rei ou perceber se a temperatura lá fora mudou?


É isso mesmo... A vida moderna nos transformou em ratos de esgoto ou de laboratório (como preferir), pelo menos no que diz respeito ao contato saudável com o sol. A conclusão foi do bioquímico Reinhold Vieth, da Universidade de Toronto, no Canadá. Ele avaliou os níveis de vitamina D (que para ser assimilada pelo organismo precisa da ajuda dos raios solares) em animais e comparou aos níveis encontrados no homem moderno. Foi então que percebeu a queda dessa vitamina.


E em que isso prejudica o cérebro?


"Além de ser essencial para a formação óssea, ela estimula a produção de NGF (fator de crescimento dos neurônios)", esclarece Cícero Galli Coimbra.


Descrita em 1956, a NGF é uma proteína essencial para a sobrevivência e fortalecimento das células nervosas cerebrais, por ser capaz de enviar sinais contínuos para que um neurônio dirija suas terminações na direção de outro e forme uma sinapse (aproximação entre os neurônios, onde ocorrem várias reações químicas que ainda estão sendo estudadas). Quanto mais numerosas e fortes forem essas conexões (sinapses), menos ocorrências de apoptose e mais eficientes as capacidades cognitivas, como a memória.


4 TAURINA NA MEDIDA CERTA


Aminoácido de maior concentração nas células do corpo, a taurina tem a função de impedir a formação de coágulos no sangue, diminuir a quantidade de triglicérides (gordura) no sangue, fortalecer o endotélio (a camada de revestimento dos vasos sangüíneos e, agora se sabe, bloquear a apoptose (a morte dos novos neurônios).


O problema é que o organismo produz naturalmente esta substância, mas sua quantidade diminui bastante com o passar do tempo. Não é à toa que, segundo o neurologista Cícero Galli, alguns geriatras têm recomendado a seus pacientes com mais de 60 anos fórmulas para repor essa substância no organismo, embora isso ainda seja questionável. "Ainda não se sabe qual o mecanismo que envolve a taurina com a neurogênese, nem mesmo a quantidade necessária para cada pessoa", alerta.



5 EVITE O CONSUMO DE ÁLCOOL


Não é difícil imaginar por que bebidas alcoólicas e outras drogas podem afetar o cérebro. Essas drogas costumam afetar em cheio o Sistema Nervoso Central, provocando uma mudança no comportamento ao serem ingeridas. Quem bebe além da conta, por exemplo, pode ter tonturas, falta de coordenação motora, confusão mental, desorientação e até anestesia momentânea.

usuários de maconha apresentam alteração nos sentidos (visão, audição, olfato e tato), na cognição (pensamentos, memória e atenção) e até no humor.


"As células nervosas cerebrais, apesar de complexas, são extremamente frágeis e sensíveis. E, além de estimular a morte de neurônios, o uso dessas substâncias pode bloquear a formação de novos", afirma o neurologista da Unifesp, Cícero Galli.


Vale lembrar que mesmo aqueles que dizem beber socialmente podem estar arriscando a sua saúde mental no futuro. De acordo com o especialista, ainda não se sabe qual a quantidade de álcool, por exemplo, já é capaz de interromper a neurogênese, até porque a sensibilidade do organismo varia de pessoa para pessoa.


COMO A NEUROGÊNESE FOI DESCOBERTA


Na década de 60, Fred Gage e sua equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA), em experiências com canários machos adultos, notaram que toda vez que os pássaros cantavam havia proliferação de novos neurônios. Até então, a ciência acreditava que as células nervosas cerebrais não podiam nascer em cérebros adultos - no máximo, conseguiam amadurecer ou fortalecer suas conexões.


Para verificar a presença dos neurônios recém-nascidos, porém, não bastava um microscópio potente. Todos os neurônios são iguais e transparentes, e só com a ajuda desse equipamento não haveria como saber quais eram os novos habitantes do cérebro.


Nesse sentido, a tecnologia foi permitindo o uso de técnicas mais eficientes e que possibilitaram a realização de testes mais precisos a partir da década de 90 em ratos, sagüis e outros primatas adultos. A técnica utilizada para comprovar a neurogênese tinha como princípio deixar uma marca visível em todo o neurônio que nascia. Para isso, os cientistas lançaram mão de um marcador celular, a substância BrDu (bromodesoxiuridina), que tem a propriedade de ser captada pelas células que estão se reproduzindo no organismo. O BrDu fica colorido após reação química e pode ser destacado e visualizado por microscópio. Assim, ficaria comprovado o nascimento de neurônios. Mas como fazer essa experiência com humanos?

O BrDU é tóxico e seria necessário remover o cérebro para procurar com o microscópio os neurônios marcados. Ou seja, seria necessário conseguir doadores e aguardar sua morte. Mas em 1998 pesquisadores suecos tiveram uma grande chance. Como o BrDu estava sendo usado em pacientes terminais com câncer, para verificar a multiplicação de células cancerígenas e a existência de metástase, os cientistas explicaram a importância do experimento às famílias de cinco pacientes e obtiveram a permissão para remover o seus cérebros após a morte para analisar a região do hipocampo. Os resultados, finalmente, comprovaram a neurogênese e foram publicados na revista científica Nature.
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 Colina artigos


Prevention's MS - Increase supplements - Info
10/02/2006
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7394899&tid=2447246423669484212&start=1
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5 Formas de Proteger seu Cérebro
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7394899&tid=2456725596880382644
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A colina é complemento alimentar preventivo de uma série de doenças neurodegenerativas. Esta substância está na gema do ovo. A gema deve ser consumida. E, hoje, os médicos esclarecem que a gema não provoca colesterol. É a colina a substância que mantém os neurônios vivos. Neurônios novos, células-troco, nascem ao redor dos ventrículos dentro do cérebro, todos os dias, com a informação pronta para manter e restabelecer o sistema nervoso. No entanto, os neurônios novos não podem sobreviver se há falta de colina.

Leia

5 FORMAS DE PROTEGER SEU CÉREBRO

Viva Saúde
http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/23/artigo15542-1.asp

e

USDA Database for the Choline Content of Common Foods

disponível em:
http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp/Data/Choline/Choline.pdf

Prepared by
Juliette C. Howe, Juhi R. Williams, and Joanne M. Holden

Nutrient Data Laboratory
Agricultural Research Service
U.S. Department of Agriculture

in collaboration with
Steven H. Zeisel and Mei-Heng Mar
Department of Nutrition, University of North Carolina, Chapel Hill, NC 27599

March 2004


Estudos revelam benefícios do consumo de ovos para a saúde


Estudos revelam benefícios do consumo de ovos para a saúde e prevençao de doenças

 
Além de serem um ingrediente crucial de uma dieta saudável, o consumo de ovos ajudam a perder peso - de acordo com vários estudos divulgados durante uma reunião de biologia experimental em Washington.

Um dos estudos também derruba a idéia de que o consumo de ovos aumenta o colesterol e as gorduras saturadas, que são a principal origem das doenças cardíacas.

Segundo Nikhil Dhurandhar, professor do Departamento de Infecções e Obesidade do Centro Médico da Universidade da Louisiana, um grupo de mulheres, que consumiram dois ovos no café da manhã durante oito semanas como parte de uma dieta, perdeu 65% a mais de peso.

Além disso, a redução de massa de gordura na cintura foi 83% maior. Essas mulheres mostraram mais energia que outras, cujo café da manhã continha a mesma quantidade de calorias, mas sem ovos.

Outra pesquisa realizada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa revelou que o consumo de colina é insuficiente entre a população americana. A colina é um componente do ovo considerado um nutriente essencial para o funcionamento normal do cérebro e das células.

O estudo acrescenta que o consumo de colina entre mulheres grávidas que precisam dessa substância para fortalecer o desenvolvimento dos fetos é baixo.

Calcula-se que dois ovos contêm 250 miligramas de colina, cerca da metade do total de que o organismo necessita por dia. Outras fontes do nutriente são o fígado e o gérmen de trigo.

Uma terceira pesquisa desafiou as restrições aplicadas ao consumo de ovos porque, supostamente, aumentam o risco de doenças coronárias devido ao fato de serem fonte de colesterol e gorduras saturadas.

De acordo com a análise realizada pela consultoria "Exponent", a contribuição dos ovos para maior incidência de doenças cardíacas é "insignificante".

A pesquisa comparou o fator de risco dos ovos com outros como idade, genética, hábito alimentar, tabagismo, consumo de álcool, pressão sangüínea, obesidade, diabetes e sedentarismo.

Após uma revisão "exaustiva" dos principais estudos sobre as causas das doenças cardíacas, determinou-se que os ovos contribuem com apenas 0,5% para as doenças coronárias nos homens e em 0,4% nas mulheres.

"Pequisas como esta podem ajudar a mudar as limitações do consumo de ovos para evitar as doenças cardíacas, particularmente quando as contribuições nutritivas dos ovos são consideradas", afirma o relatório. EFE ojl jfc/pa.

Ao longo das últimas décadas, o ovo carregou a má fama de inimigo da saúde cardiovascular. Como a gema é rica em colesterol, seu consumo foi associado ao aumento no risco de infarto e derrame. Foi necessária a revisão de mais de 200 estudos, realizados a partir da década de 80, com cerca de 8.000 pessoas, para chegar à sentença (definitiva, pelo menos até agora) de que o ovo tem mesmo substâncias potencialmente nocivas mas privar-se dele na dieta pode ser ainda mais danoso. Recentemente se descobriram três novos bons motivos para levá-lo de volta à mesa. Presente na gema, a colina é um nutriente vital para o bom funcionamento do cérebro. Além disso, o ovo é uma excelente fonte de triptofano, o aminoácido precursor da serotonina, a substância associada à sensação de bem-estar. Do total de gorduras contidas em um ovo, a maioria é de monoinsaturadas – a gordura do bem, protetora do coração.
Com o ovo condenado por tanto tempo, muita gente deixou de consumir o alimento e, junto com ele, uma série de nutrientes essenciais ao organismo. Muitos deles podem ser encontrados em outros alimentos, mas a colina, em especial, é abundante sobretudo no ovo. Uma unidade tem cerca de 130 miligramas de colina, enquanto uma posta de 100 gramas de salmão tem 56 miligramas. Recentemente, pesquisadores das universidades Harvard e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, analisaram a dieta de 2.000 mulheres e detectaram que as americanas ingerem uma quantidade de colina inferior à considerada ideal – 314 miligramas diários, contra os 425 miligramas recomendados. A colina é especialmente importante na gravidez. "Vários estudos já mostraram que ela é tão ou mais importante do que o ácido fólico durante a gestação", diz o professor Cícero Galli Coimbra, do departamento de neurologia da Universidade Federal de São Paulo. A colina consumida pela mãe pode influenciar o desenvolvimento cerebral do feto. Além disso, outras pesquisas mostram que a substância é essencial para a saúde do cérebro, inclusive na formação de novos neurônios. Por essa razão, o consumo de colina é indicado na prevenção das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Alçada à condição de substância de 1.001 utilidades, a colina já pode ser encontrada em cápsulas, barras de cereais e bebidas energéticas.

RELATO CLÍNICO DO PONTO DE VISTA DOS MÉDICOS

A respeito do efeito do óleo de ovos (lecitina de ovos), o Dr. Takashi Tsubouchi declara que houve sinal de melhoras naqueles pacientes tratados com o referido óleo, antes medicados com estimulantes do coração, sem apresentar, no entanto bons resultados.
Conseguiu também normalizar a aceleração da pulsação, taquicardia e arritmia daqueles que têm distúrbios no funcionamento do coração ou mesmo debilitado. Há casos em que o uso, a longo prazo, restabeleceu os desnutridos e pacientes debilitados. É reconhecido o seu efeito positivo nos tratamentos a longo prazo das dores de HEMORRÓIDA, OTITE INFLAMADA, ERUPÇÃO OBSTINADA E NOS CASOS DE CABELOS BRANCOS NOS JOVENS.
O Dr. Eichi Kato também declarou no seu relatório que o óleo de ovos (lecitina de ovos) é eficaz no tratamento de DOENÇAS CARDÍACAS (INSUFICIÊNCIA DO MITRAL, DEBILITAÇÃO CARDÍACA, ARRITMIA, TAQUICARDIA) E INSUFICIÊNCIA DO MITRAL CONGÊNITA, DESNUTRIÇÃO, TUBERCULOSE INFANTIL, INDIGESTÃO CRÔNICA, FERIMENTOS E ERUPÇÕES.
O Dr. Kazumitsu Baba, face a eficácia do óleo de Ovos (Lecitina de Ovos) no seu uso interno para o tratamento de vários distúrbio cardíacos, BERIBERI, MAL DE BASEDOW, NEURASTENIA, PNEUMONIA E DEBILITAÇÃO CARDÍACA CAUSADA PELAS MOLÉSTIAS CONTAGIOSAS, TAQUICARDIA E ACOMPANHADA DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, apresentando uma melhora sensível no tratamento de ANGINA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO, aconselha o seu uso a outros médicos. E seu uso externo para afecções da HEMORRÓIDA ou nas hemorragias do ânus, aconselha-se introduzir o óleo de ovos (lecitina de ovos) no reto ou passar em algodão embebido com esse óleo, que a dor e a hemorragia cessarão.
O seu uso contínuo, a longo prazo, suspende o estado de purulência, faz desaparecer a inflamação e cura da hemorróida.
É eficaz, também, na OTITE INFLAMADA E ERUPÇÕES.
Além dos professores Dr. Masanari Suzuki, Dr. Eizo Kotani, Dr. Taku Uratani da Universidade de Tsukuba, numerosos especialistas da área como o Diretor Dr. Yamaguchi e o chefe de pesquisas Dra. Etsuko Tsuji do Centro Nacional de Pesquisa e Nutrição, reconheceram a eficácia do óleo de ovos (lecitina de ovos) pelas qualidades já citadas (rico em Lecitina, Vitamina E, Ácidos Graxos Polinsaturados como o Ácido Linoleico, Taurina e Metionina) no tratamento da ARTERIOSCLEROSE, PRESSÃO ALTA (HIPERTENSÃO), QUEDA DE POTÊNCIA E CÂNCER.
Encontra-se em abundância Aminoácidos e Vitamina B2 bom para GLÂNDULAS CAPILARES, além da Vitamina A, Cálcio e Minerais com Ferro e Fósforo.
A Vitamina B2 é chamada de fator estimulante de crescimento não só dos pelos como do corpo todo.
Podem-se esperar os efeitos citados, consumindo óleo de ovos (lecitina de ovos). Conseqüentemente, o óleo de ovos (lecitina de ovos) é um alimento de grandes perspectivas na atualidade, onde o número de idosos e das doenças da maturidade, tendem a crescer.

EPÍLOGO
De acordo com a “Pesquisa Básica de Saúde e Higiene de 1959” do Ministério da Previdência Social do Japão, ficou claro que dentre seis pessoas, uma não goza de boa saúde. Esta proporção se eleva no avanço da idade,e após os 65 anos, onde passa de 3 para 1 (no Japão) . A preocupação da população pelas doenças e o seu tratamento se elevou para 80%, demonstrando assim, o seu interesse em manter a boa saúde.
Numa outra pesquisa “Qual é a doença da maturidade mais temida?” foi obtido o seguinte resultado
1º Câncer.............................................................................74,0%
2º Infarto Agudo do Miocárdio..................................................43,6%
3º Insuficiência Cardíaca.........................................................43,6%
4º Derrame Cerebral...............................................................32,0%
5º Diabete............................................................................21,4%
6º Úlcera.............................................................................18,6%
7º Tuberculose.......................................................................0,6%
Outros.................................................................................15,8%

O relatório clínico de vários médicos deixou claro que o óleo de ovos (lecitina de ovos) é um complemento nutricional, “um medicamento especial”, para doenças cardíacas. Não seria demais dizer que ele é o composto de todos os valores nutricionais superiores.
Na recente assembléia geral de estudos do câncer realizado em Tokyo foi apresentado o resultado da pesquisa conjunta da Universidade Estadual de Medicina de Tokyo e Centro Nacional de Pesquisa e Prevenção Sanitária, quando ficou comprovado que os ácidos graxos polinsaturados (ácidos linoleico, ácido oleico e ácido linolênico) são agentes anti-cancerígenos.
Os ovos serão de grande utilidade, no futuro; no combate ao câncer.

O autor

Quem é o Dr. MUTSUO YAMAUCHI,
- Nasceu na cidade de Osaka - Japão em 1927.
- Formado pela Universidade de Medicina de Osaka.
- Pós-Graduado em Mestrado e Doutorado da Universidade de Medicina - de Osaka.
- Professor da Universidade de Medicina de Osaka.
- Professor da Universidade de Medicina de Kobe.
- Presidente da Clínica Yamauchi.
- Membro do Conselho de Medicina e da Associação de Medicina do Japão.
- Inúmeras publicações, congressos e pesquisas nacionais e internacionais.
- Especialista na Medicina Oriental e Natural, sendo, amplamente requisitado em debates, conferências e programas jornalísticos.
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Fim de um mito



Fim de um mito


Avenida Paulista, esquina com a Rua Augusta. Não se engane com o endereço fácil. A corrida de táxi vai pegar o atalho de um cérebro privilegiado. São Paulo tem 128 mil ruas. Cada passageiro, um destino. Cada destino, um roteiro repleto de minúcias. Alguns segundos. É só o que o taxista João Pereira de Souza precisa para desvendar qualquer trajeto. Um detalhado mapa imaginário vai aparecendo na cabeça dele.

Dar sentido a uma cidade é o que urbanista Lucídio Guimarães Albuquerque faz. Ordenar o desenho urbano, pôr letras e números numa seqüência lógica. Ajudar a planejar Brasília faz parte do trabalho de Lucídio.
"Arquitetura, urbanismo e planejamento regional sempre foram meus grandes interesses profissionais, desde jovem, quando entrei para a antiga Universidade do Brasil, em 1943. Eu não sei o vem a ser sossegar. Se é parar, isso eu não faço", diz Lucídio.


Aos 85 anos, Lucídio estuda como nunca e trabalha como sempre. Arquiteto e consultor da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal, percorre os núcleos rurais que ajudou a criar e acompanha a produção agrícola. Conhece todo mundo pelo nome. 
 
"Eu tenho que me lembrar, de memória, de pessoas que moram aqui. Se falam comigo, eu tenho que lembrar e conversar com eles como naquele tempo em que tinham 20 anos, como o Hugo Bota e o Chico Carioca", conta Lucídio.

João, 65 anos. Lucídio, 85. O que será que evitou o envelhecimento do cérebro deles e os manteve ativos e saudáveis? "Eu como o trivial: feijão com arroz, carninha de sol. E digo mais: mocotó uma vez por semana. Já falei isso para meu doutor cardiologista. Eu gosto porque são os sabores da minha infância. Era o que mais se comia na minha casa", lembra Lucídio.

A ciência já estuda a relação entre os alimentos e o funcionamento do cérebro. Duas universidades gaúchas – a Federal do Rio Grande do Sul e a Unisinos – estão pesquisando juntas o quanto a nossa dieta pode ser capaz de fornecer nutrientes essenciais para melhorar a comunicação entre as células do cérebro. É o caso, por exemplo, do arroz com feijão. O prato típico do brasileiro ajuda a manter o cérebro funcionando bem. E ele precisa.

O cérebro tem menos de 5% da massa total do corpo, mas gasta 20% de todo o oxigênio que respiramos. Com tanto oxigênio concentrado num espaço tão pequeno, pode acontecer com o cérebro o que acontece com um pedaço de metal em contato com o ar: a oxidação. É como se ele enferrujasse.

Alguns alimentos combatem a oxidação. "Frutas e verduras são fundamentais – de cinco a sete porções diferentes por dia, de preferência, coloridas. Há um tempo, as cores dos alimentos estavam relacionadas com a beleza e a vontade de comer. Hoje se sabe que as cores têm pigmentos que são antioxidantes", explica a nutricionista Denize Righetto Ziegler, da Unisinos e da UFRGS.

Tão importante quanto à alimentação é a postura diante da vida. Antes de sair da Bahia, ninguém acreditava em João.
"Eu era considerado o garotinho mais burrinho da cidade, porque eu não estudei. Quando se falava qualquer coisa sobre estudo, eu não sabia nada. Então, fiquei conhecido como o mais burrinho da cidade", conta o taxista.

E o baiano do interior virou taxista em São Paulo. Aí, piorou. Ele conta que alguns passageiros ficavam indignados quando ele não sabia a localização de determinada rua. E quando descobriam de onde ele era, saíam-se com esta: "Também... Deixam baiano trabalhar na praça!".

De orgulho ferido, o baiano João meteu o mapa da metrópole na cabeça: decorou 200 páginas do Guia da Grande São Paulo. Não há um único paulistano capaz de saber mais do que ele.

"A página 26 está já lá no fim, fazendo divisa com Itaquaquecetuba. É mais conhecida como Avenida Água Chata", afirma João.

Ao enfrentar a humilhação, João estava, sem saber, ajudando o cérebro dele a funcionar melhor. A memória fantástica apareceu quando ele rejeitou uma atitude derrotista.

"O sofrimento envelhece o cérebro, bloqueia a produção de novas células nervosas que iriam substituir células perdidas e acelera a perda de células nervosas em regiões específicas do cérebro", revela o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A ciência sempre acreditou – e todos nós sempre aprendemos na escola – que as células do cérebro, ao contrário das outras células do nosso corpo, nunca se regeneram. Quando um neurônio morre, jamais nasce outro no lugar dele. Mas, de dez anos para cá, essa certeza científica foi dando lugar a evidências cada vez maiores de que as células nervosas podem, sim, construir novas pontes tapando os buracos provocados pelos neurônios mortos e religando a comunicação que estava interrompida. 
 
Isso é feito pelas chamadas células precursoras, que podem viajar de uma região a outra do cérebro e substituir os neurônios mortos. Quando elas fazem isso, acontece a neurogênese, o nascimento de novos neurônios.

Tomar sol bem cedo ou no fim da tarde ajuda a pele produzir a vitamina D, fundamental para a neurogênese. Mas não é só. "É absolutamente importante a pessoa manter ao longo da vida inteira a alegria de viver, o entusiasmo pelo que faz, procurar enfrentar os problemas do dia-a-dia com serenidade", aconselha doutor Galli. 
 
Outro aliado da produção de novos neurônios é um ex-vilão inteiramente regenerado pela medicina: o ovo, com a clara bem durinha e a gema mole.

"Isso pode parecer contrário ao conceito tradicional, mas está absolutamente de acordo com os dados mais recentes que têm sido demonstrados na literatura médica. O ovo possui elementos, entre eles eu destaco o colesterol de alto peso molecular, o chamado colesterol bom, e a colina, que são nutrientes essenciais para a produção de novas células", ressalta doutor Galli.

Botar o ovo no cardápio e apanhar um pouco de sol todo dia é barato e fácil. Mas e a outra pré-condição para favorecer o nascimento de neurônios: como lidar com o estresse? 
 
João garante que não é estressado com trânsito. "O engarrafamento não tem jeito. Fazer o quê? Relaxar. Aí, o passageiro fica nervoso porque acha que eu não conheço o melhor caminho. Quando São Paulo pára, não temos por onde sair", conforma-se o taxista.

Manter a calma num trânsito infernal é uma façanha que traz suas recompensas. Uma pesquisa da Rede Sarah mostra que o estresse exagerado afeta a memória.
"De repente, começaram a aparecer muitas pessoas, principalmente na faixa etária dos 45 aos 60 anos, dizendo que estavam ficando velhas porque estavam perdendo a memória", conta a neurocientista Lucia Willadino Braga.

A pesquisa comparou o cérebro de dois grupos de pessoas. O primeiro tinha entre 45 e 60 anos. O segundo, como Lucídio, mais de 80 anos de idade. A pedido do Globo Repórter, Lucídio refez os testes da pesquisa.

Logo no primeiro teste, Lucídio mostrou a memória impecável. Para fazer o teste de memória visual em que ele tinha de lembrar de uma série de figuras, Lucídio entrou numa máquina de ressonância magnética. Enquanto isso, os pesquisadores monitoravam sua atividade cerebral.

Enquanto ele lembrava das figuras, os equipamentos identificavam que região do cérebro ele estava usando. Lucídio confirmou os resultados anteriores: na memória de curto prazo, o acerto foi de 96%, bem maior do que o das pessoas mais jovens que participaram da pesquisa.

"Depois nós fizemos o teste da memória visual, que são as figuras abstratas. Eu perguntei qual delas você tinha visto antes e, incrivelmente, você acertou 100%. Então, você está com o cérebro muito jovem, muito exercitado, o que mostra que durante a sua vida toda você manteve o cérebro funcionando", anunciou Lucia.

O exame revelou também a estratégia usada por Lucídio para se lembrar das figuras. Ele ativou uma parte do cérebro acima dos olhos, perto da testa, uma área relacionada com o planejamento.

Culto e sofisticado, Lucídio foi buscar na obra de um pintor do século 16 uma maneira de fixar na memória, por associação, uma das figuras do teste. "Uma delas eu associei àquelas imagens fantásticas de El Greco", contou o urbanista.

A pesquisa do Hospital Sarah de Brasília concluiu que o grupo mais jovem estava tendo falhas na memória por causa do estresse e que o grupo mais velho manteve a memória intacta porque nunca deixou de exercitar o cérebro.

"A gente viu que nesse grupo entre 45 e 60 anos, as pessoas estavam estressadas. Elas estavam tomando remédio para dormir, fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Então, elas não tinham um problema de memória e sim um problema de estruturação da vida", esclarece a neurocientista.

"Eu sei que me dediquei bastante até hoje. A partir do dia em que o homem achar que sabe tudo, ele estará perdido", diz João.

"Trabalhar é importante. Levantar cedo também. Passarinho madrugador é que come minhoca. Na roça, achamos que era importante sair com o nascer do sol", finaliza Lucídio.

sábado, 30 de julho de 2011

Carta Objeto Dignidade. Melhor prevenir do que remediar.

em julho de 2011 disponivel:

http://objetodignidade.blogspot.com/2011/07/carta-objeto-dignidade-melhor-prevenir.html



Cristiane Rozicki

  
Danos à saúde podem ser evitados.


A carta Objeto Dignidade

Obter o Respeito À Dignidade: Vida e Saúde.
MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR, danos à saúde podem ser evitados.


A carta Objeto Dignidade foi escrita em dezembro de 2005. Esta missiva é relativa à doença neurodegenerativa esclerose múltipla [EM ou MS]. Objeto Dignidade constituiu documento entregue à Defensoria Pública da União – Núcleo de Florianópolis através do Correio, e ao Ministério Público de Santa Catarina por correspondência eletrônica.

Hoje, somos 4 consangüíneos portadores de doenças auto-imunes e neurodegenerativas: mal de parkinson – 1 caso, mal de alzheimer – 1 caso, e esclerose múltipla – 2 casos.

A mensagem original, “Objeto Dignidade” que tem a intenção de obter o respeito à Dignidade: vida e saúde, de 29/12/2005, está disponível em:


E, agora, também disponivel em



São José, 17 de julho de 2009.

Cristiane Rozicki
—-

Recebe:
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO  
Coronel Lopes Vieira, 114  
Centro
Florianópolis – SC
CEP.: 88015-260
——————————————————–
Remete:
CRISTIANE ROZICKI
SÃO JOSÉ – SC
CEP: 88000
OBJETO:
Efetivo respeito à vida humana e sua Dignidade. Cumprimento dos direitos e garantias fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil, desde o art. 1o, incisos II e III, art. 5o e art.6o.
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 197.  São de Relevância pública as ações e serviços  de  saúde,  cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Declaração Universal dos Direitos do Homem. ________________________________________
ARTIGO III – Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal (…).
ARTIGO XXV – Todo homem tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família, saúde e bem-estar.
Constituição da República Federativa do Brasil
________________________________________
O art. 1o da Lei Suprema, diz: “A República Federativa do Brasil (…) constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Inc. II do art. 3o –  
a cidadania;  
Inc. III, art. 3o –  
a dignidade da pessoa humana;  
TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (…).
Art. 6o - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL
Capítulo II – DA SEGURIDADE SOCIAL – Seção II – DA SAÚDE
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade (…).

SUS – LEI Nº 8080 DE 19/09/90
________________________________________
ART. 2º – A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
ART. 3º – A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
ART. 3o, Parágrafo Único – Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
ART. 6º – Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
(d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar.
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
ART. 7º – As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I – universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
ART. 19-I – SÃO ESTABELECIDOS, NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, O ATENDIMENTO DOMICILIAR E A INTERNAÇÃO DOMICILIAR.
§ 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
________________________________________
2a Vara da Fazenda Pública de Florianópolis à Decisão do TJ/SC
Ação Cautelar Inominada (autos nº 023.02.013505-2), que foi distribuída à 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis, Robson Luz Varella, deferiu liminar:
“(…) DEFIRO O PEDIDO LIMINAR. A recusa ao direito da autora ‘in casu’, implicaria pôr em risco o direito à vida, fato que se sobrepõe a qualquer outro. Assim já manifestou-se a 1a. Turma do Superior Tribunal de Justiça (Resp no. 127.604 – Estado do Rio Grande do Sul, julgado em 18.12.97, relator o Ministro GARCIA VIEIRA, DJU de 16.3.98, p.43).
O direito perseguido, direito à vida, supera qualquer outra questão de ordem legal, especialmente na órbita infraconstitucional, haja vista que presente, na espécie, o “periculum in mora”. Situações como a presente enfocam a problemática de não poder o juízo monocrático, à luz da Lei no. 8.437, DE 30 DE JUNHO DE 1992, deferir tutela antecipada contra a Fazenda Pública que resulte no esgotamento no todo ou em parte não podem os requeridos brandir como exceção a Lei no. 8.437, DE 30 DE JUNHO DE 1992.
Assim, afasto, aliás entendimento moderno do STJ, a aplicabilidade de tal provimento legislativo ao caso concreto. Poder-se-ia concluir estar o Município ao abrigo do melhor direito. Porém, as regras acerca da proibição de se antecipar os efeitos do pedido perante a Fazenda Pública merecem ser interpretados à luz da Constituição Federal. Com efeito, não se está negando a vigência às normas legais que vedam a antecipação liminar, segundo o disposto no art. 1º, da Lei no. 8.437, DE 30 JUNHO DE 1992, que disciplina a aplicação das medidas liminares contra a Fazenda Pública, dispositivo entendido como constitucional pelo Pleno do STF, com os efeitos daí decorrentes, tampouco em relação à disposição do art. 475, I, do CPC, no sentido de não possuir eficácia a decisão desfavorável até sua confirmação pelo Tribunal.  
Entende-se, no caso concreto, deva ser tutelado o direito à vida e à saúde, insculpido no art. 196 da Constituição Federal, prevalecendo estes (…)”.
Desembargador Nilton Macedo Machado, ao analisar a questão, asseverou o seguinte entendimento:
“(…) o caso em exame amolda-se perfeitamente à hipótese de providência médica urgente (…)” e que era “(…) imprescindível interpretar a lei de forma mais humana, teleológica, em que princípios de ordem ético-jurídica conduzam ao único desfecho justo: decidir pela preservação da vida (…). Não se pode apegar, de forma rígida, à letra fria da lei, e sim, considerá-la com temperamentos, tendo-se em vista a intenção do legislador, mormente perante preceitos maiores insculpidos na Carta Magna garantidores do direito à saúde, à vida e à dignidade humana, devendo-se ressaltar o entendimento das necessidades básicas dos cidadãos” (ROMS 11183/PR. Rel. Min. José Delgado, DJ 04/09/00).  
________________________________________

Eu, CRISTIANE ROZICKI, Carteira de Identidade n. 1023725292 e Cadastro de Pessoas Físicas: n. xxx, portadora de esclerose múltipla, residente xxx, em São Jose/SC, venho, por meio desta, apresentar as razões urgentes que tornam os pedidos o imperativo da presente. Haja vista a urgência e a necessidade de permanência, por tempo indeterminado, de cuidados multiprofissionais e de nutrientes (suplementos), médicos, dentista, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros que se fazem imprescindíveis e que vierem a ser cogentes.
- – -
Desde o dia 02 de outubro de 2004 resido na referida casa (endereço supra mencionado), graças a ajuda de várias pessoas, pois não disponho de rendas.
- – -
Não disponho de rendas, o que sequer pode permitir a mínima subsistência. Condição que não garante o alcance às terapias multiprofissionais necessárias à manutenção e melhora de minha saúde.
- – -
Por isso, como cidadã brasileira, venho, por meio desta carta, solicitar auxílio jurídico e representação para obter o respeito à Dignidade e à vida, e para conseguir as terapias multiprofissionais e suplementares necessárias à minha saúde. Para tanto, trago a Vossas Excelências as informações que seguem.
Sumário: – 1. CRISTIANE E O RESULTADO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA. – 1.1. A autora é portadora de esclerose múltipla (e.m.). – 1. 2. Condições reais de existência. – 1.3. Estado físico atual da autora. – 2. A FALTA DE MOBILIDADE E CONSEQÜÊNCIAS. – 3. A ESCLEROSE MÚLTIPLA (E.M.). – 3.1. Esclerose Múltipla por Karla Adryana Diniz Meireles. 3. 2. Esclerose Múltipla – Brazilian Committe For Treatment And Research In Multiple Sclerosis. – 4. TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA. – 5. SUPLEMENTOS ALIMENTARES


1. CRISTIANE E O RESULTADO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA.
1.1. A autora é portadora de esclerose múltipla (e.m.).
-         A autora da presente, CRISTIANE ROZICKI, brasileira, solteira, 39 anos (data de nascimento: 09/nov/1966), Mestre em Direito, plenamente capaz e em total exercício das capacidades civis, é PORTADORA DE DOENÇA NEUROLÓGICA há 25 anos, portadora de esclerose múltipla (EM), com lesões no sistema nervoso central, sendo que suas lesões estão presentes nos dois hemisférios do encéfalo.
-         A evolução da desmielinização exerce, no mínimo, duas fortes pressões a favor da antecipação da morte, notadamente sobre os aspectos físico, social e emocional. Estas lesões à saúde de uma pessoa física, são efetivamente aumentadas com o desprezo às necessidades reais que sua vida exige.
-         Deve-se observar que:
“A possibilidade de apresentar Esclerose Múltipla é maior para os que têm um parente  próximo comprometido pela doença. Esta predisposição não está ligada a uma transmissão genética da doença. Ela significa a herança de um determinado tipo de reação imunitária ao agente patológico.” – Dra. Karla Adryana Diniz Meireles
- Na família da autora, xxx, mãe de Cristiane Rozicki, é portadora de esclerose múltipla há mais de 42 anos. O avô paterno de Cristiane Rozicki, Boneslau Stanislau Rozicki, falecido, foi portador de outra doença degenerativa: o mal de Parkinson. xxx é aposentada por doença, vive, reside xxx, e mal pode suprir financeiramente todas as suas próprias necessidades vitais.

1. 2. Condições reais de existência.
- Cristiane Rozicki, 25 anos portadora de esclerose múltipla, apresentando todos os sinais desta moléstia no curso progressivo da patologia da E.M., tem tetraparesia, os quatro membros, superiores e inferiores, afetados.
- Além disso, outros músculos, em função das lesões ao sistema nervoso central (SNC), têm sua atividade normal afetada. Um exemplo disso é a incontinência urinária (bexiga e esfíncter são músculos) e a língua que articula o ar para dar compreensão aos sons da fala.
- Ainda, afetada por lesão neurológica foi a visão, nos dois olhos.
- O deslocamento físico, quando necessário, é feito em cadeira-de-rodas e com auxílio de outras pessoas.
- O deslocamento é oneroso à força física que a autora tem a sua disposição. O desgaste, que é físico e emocional, não é recuperado rapidamente. Para o deslocamento, é exigido do corpo um esforço que, em pouco tempo, é capaz de levar a pessoa à exaustão.
- A fadiga, traço característico da esclerose múltipla, é incapacitante e permanente, consumindo a energia da vitalidade. Esta energia, que todas as pessoas humanas têm à disposição, quando consumida em maior grau e intensidade num portador de esclerose múltipla, termina impedindo qualquer atividade banal da vida normal como, por exemplo, segurar com as duas mãos uma caneca de água e levá-la até a boca ou, ainda, outro exemplo, falar com facilidade e  desenvoltura.
- Portadora de esclerose múltipla, foi aos 33 anos que o mal atingiu um grau insuportável de evolução.
- Aos 33 anos, passado o inverno de 1999, foi perdida a capacidade que permitia desdobrar, ainda que com dificuldade, as pernas.
- Em 1999 as contrações musculares aumentaram em número de vezes, passando a contínuas (parecidas com cãimbras) e muito dolorosas.  Espasticidade e rigidez permanentes. Nesse estado de descontrole e desconforto físico, e contrações musculares continuadas, o corpo passou a se lançar para fora da cadeira. Hoje este movimento involuntário do corpo ainda acontece, com menos violência, mas existe, fruto da espasticidade.
- A autora não consegue realizar deambulação, tampouco consegue sentar-se.
- Faz-se necessária a companhia permanente de alguém para auxiliar. Assim, do mesmo modo, é preciso, obrigatoriamente, a transferência com auxílio de duas pessoas da cama para a cadeira, por exemplo.
1.3. Estado físico atual da autora
- O estado físico do corpo mal pode permitir ficar na postura sentada. Todas as pessoas que acompanham o cotidiano conhecem os detalhes da dificuldade de assumir a postura sentada.
- Com tetraparesia, os quatro membros com perda de atividade motora, corpo tetraespástico, a coluna, braços e pernas, e também o diafragma (o músculo que permite a respiração), sofrem contrações musculares involuntárias. Não existe movimento voluntário nos músculos da coluna. Ademais, acompanham este quadro a deficiência respiratória (por causa do diafragma), a fadiga, a deficiência visual resultado da esclerose múltipla e a dificuldade para falar. Estes são alguns dos traços da esclerose múltipla. Doença grave, progressiva, degenerativa do sistema nervoso central (SNC), a esclerose múltipla – e.m., é mal neurológico confirmado em pesquisa realizada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no ano de 2000, prontuário no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA, número: 036889/4 – Serviço de Genética Médica, e em diagnóstico médico de Sérgio Haussen, neurologista em Porto Alegre/RS.
- Todo o corpo está lesionado. E está atrofiada a musculatura. O corpo atrofiado é perceptível por qualquer olhar, está com acentuado deslocamento de quadril – o que levou a perna esquerda para frente e encolheu a direita -, levando para lateral esquerda coluna e braço. Qualquer pessoa pode detectar um corpo deformado. Basta olhar.
- Desde o segundo semestre de 1999 as pernas não desdobram a articulação dos joelhos, o que impede o corpo assumir uma postura ortostática, erguer o corpo, ficar em pé. Já há artrose e também osteopenia, esta é a perda de massa óssea.
- A osteopenia foi verificada em RX, laudo médico em 03 de maio de 2004.
- Para transferência do corpo da cama para a cadeira e vice-versa são necessárias 2 (duas) pessoas.
- A fisioterapia 2 vezes por semana xxx, não é suficiente.  E a autora não dispõe de recursos financeiros para completar as terapias de que necessita contínuas e urgentes.
2. A FALTA DE MOBILIDADE E CONSEQÜÊNCIAS
O tratamento humano não pode desprezar nada de tudo o que faz e integra um homem. Merece cuidados todos os aspectos de vida de um homem, tanto individualmente considerado como também no plano de vida coletiva, que traduz participação, convivência, e comunicação social.
A falta de mobilidade limita a perspectiva de vida e altera a saúde do corpo humano. Deixá-lo a própria sorte é condená-lo irremediavelmente à antecipação da morte.
Observa-se que as incapacidades sensoriais e motoras, além do DESGASTE EMOCIONAL, que é intenso e constante, levam a situações tais como:
- redução da capacidade respiratória, diminuindo a oxigenação do sangue;
- alteração da atividade cardíaca e da  circulação sanguínea;
- prejuízo do sistema renal e urinário, bem como do movimento duodenal e intestinal;
-         atrofias musculares, e ósseas.
“Sabemos que o ser humano é desenhado para ser móvel, principalmente porque 40% do nosso organismo é composto de músculos esqueléticos. Além do mais somos dependentes da atividade física para que haja a manutenção deste sistema músculo-esquelético e para a melhor função de nossos órgãos internos. Sabemos, por exemplo, que a reabsorção óssea é feita através dos estímulos de pressão e tração que este segmento recebe ao longo do dia onde nos locomovemos e pressionamos as estruturas. Outros exemplos da falta de atividade física são insuficiência cardíaca, deterioração articular, condições tromboembólicas, estase gastrointestinal e estase urinária.”
“No sistema músculo-esquelético: a) Hipotrofia, atrofia muscular e descondicionamento; b)  Contraturas; c) Osteoporose e osteopenia; d) Deterioração articular; e) Ossificação heterotrópica; f) Osteomielite; g) Deformidades”
Autor: Patrícia Vieira Fernandes – Fisioterapeuta do Hospital Barra D’ Or, graduada pela UFPE e Pós-graduanda em Terapia Intensiva pela UNESA
Disponível em:
Indisposições do Sistema Nervoso Central exigem a permanência de CUIDADOS ESPECIAIS apropriados para cada quadro de diagnóstico e sintomatologia, para a conservação da vida e saúde das pessoas, manutenção e melhora da qualidade de vida das mesmas.
3. A ESCLEROSE MÚLTIPLA (E.M.)
3.1. Esclerose Múltipla por Karla Adryana Diniz Meireles:
“Descrita em 1860 pelo francês Jean Charcot, a Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante crônica que ataca substância branca do SNC, caracterizada por lesões disseminadas e múltiplos sintomas. Apesar de amplamente disseminada, há certas áreas de predileção, como as áreas periventriculares do cérebro, pedúnculos cerebelares, tronco cerebral e medula espinhal.”
“Embora a causa seja desconhecida, evidências científicas existentes indicam hipótese de causa auto imune com predisposição genética com intervenção de fatores exógenos ou agentes virais (um agente ambiental que exerce sua ação na infância). No entanto, pode-se afirmar que a Esclerose Múltipla não é hereditária no sentido clássico do termo e em nenhum momento contagiosa.”
“Como toda doença crônica, provoca sentimentos de angústia, culpa, revolta, depressão e perda da auto-estima que associados às dificuldades provenientes impostas, deteriora a qualidade de vida de seus portadores.”
“Usualmente o diagnóstico baseia-se nos achados clínicos, considerados os múltiplos sinais de disfunãão neurológica ocorrentes ao longo da evolução. São testes laboratoriais adicionais, que dão apoio ao diagnóstico: punção lombar, tomografia computadorizada, testes eletrofisiológicos e alterações hematológicas entre outros.”
“A Esclerose Múltipla é uma doença imprevisível, tipicamente apresenta-se com um curso de exacerbações e remissões, embora tenha sido identificados outros cursos clínicos. Os achados clínicos comuns são: distúrbios sensitivos, força muscular, tônus, fadiga coordenação, visão, linguagem, funções urinárias e intestinais, funções cognitivas e comportamentais. Numerosos problemas secundários podem surgir por causa da inatividade prolongada. Fatores exacerbantes na Esclerose Múltipla são: calor, estress ou traumatismos. O prognóstico é variável, embora a maioria dos pacientes viva, em média, 25 anos com a doença.”
REABILITAÇÃO
“A reabilitação do paciente com Esclerose Múltipla centra-se na reeducação da motricidade, melhoramento da função, prevenções de complicações secundárias e promoção de ajustamento psicológico bem sucedidos. Esta exige esforços abrangentes de uma equipe de saúde, para que seja propiciado um acompanhamento coordenado e contínuo.”
“A deambulação é uma meta funcional primária para muitos pacientes com Esclerose Múltipla, exigindo que os fisioterapeutas sejam capazes de identificar problemas que limitem ou impeçam a deambulação, que determine suas causas, e que planejem a intervenção terapêutica apropriada.”
“Resgatar a qualidade de vida, manter a capacidade produtiva é a difícil tarefa do fisioterapeuta para com o portador de Esclerose Múltipla.”
ANATOMIA PATOLÓGICA
“A E.M. leva ao ataque da bainha de mielina que encapa os nervos, dificultando a condução do estímulo nervoso). A doença que inicia no adulto jovem seria determinada na infância.”
“Cada uma das lesões elementares constitui um foco de desmielinização, este foco surge, na superfície da medula ou na superfície dos cortes no SNC, como uma área cinzenta e opaca sobre a substância branca: são as placas.”
“As placas, disseminadas ao acaso, são sempre mais numerosas do que o quadro clínico faz suspeitar, devido o tamanho da placa e o local lesionado não apresentar sintomas na medula instalam-se, de forma simétrica ou não, nos cordões posteriores ou nos feixes ântero-laterais. No encéfalo têm  uma predileção pelas regiões periventriculares, mas se encontram também no centro oval, na substância branca das circunvoluções cerebelares. As lesões limitam-se à mielina do sistema nervoso central; os nervos periféricos são sempre  poupados; a presença  de placas nas vias ópticas não contradiz esta regra, já que estas estruturas têm uma mielinização do tipo central.”
“As placas apresentam dimensões variáveis, seus limites são nítidos. Respeitam o córtex, a substância cinzenta do tronco cerebral e da medula. Mesmo que um foco de desmielinização pareça atingir estas estruturas, são comprometidas somente as bainhas de mielina, e os neurônios ficam intactos. Cada foco de desmielinização evolui de forma independente.”
INCIDÊNCIA EPIDEMIOLOGIA
“A literatura científica internacional mostra que a Esclerose Múltipla é mais freqüente entre populações localizadas nas zonas temperadas da terra. Nas áreas mais próximas ao Equador, segundo estatística, há menor número de casos de Esclerose Múltipla.”
“No Brasil, presume-se que a incidência é baixa: 4,4 casos por 100 mil habitantes.”
CUIDADOS
“Cuidados especiais devem ser administrados, a fim de identificar complicações como deformidades, atrofias, contraturas, perda de movimentos conscientes e de privação sensorial, os quais ocorrem na Esclerose Múltipla simplesmente por falta de uso.”
“Os principais déficit de controle motor, causando anormalidades de postura, equilíbrio, tono muscular e coordenação do movimento, irão requerer redirecionamento através de programas fisioterápicos.”
“A orientação deve ser feita e planejada numa base a longo prazo mais que a curto prazo, pois a recuperação da incapacidade instalada se faz gradativa e o estado emocional do paciente requer um tratamento mais prolongado.”
SINTOMAS
- “Sensibilidade, inclusive dor e parestesia.”
- “Tônus muscular e fatores que influenciam a qualidade do tônus, como  o posicionamento, estresse.”
- “Força muscular e o controle motor: se a espasticidade é grave, os tradicionais procedimentos de testes musculares serão inadequados, e a força deverá ser avaliada em termos de padrões de movimento funcionais e da disponibilidade dos movimentos seletivos; coordenação e equilíbrio; marcha; habilidades cognitivas; integridade e estado da pele; defeitos visuais: perda da visão, diplopia, nistagmo; estado emocional; fadiga; alteração na fala: disartria, disfagia; ataxia; perturbações cognitivas e comportamentais: ansiedade, agressão, negação…”
POSTURA: ALTERAÇÕES
Anormalidades posturais freqüentemente encontradas na avaliação e no decorrer do tratamento:
1. Flexão dos quadris unilateral ou bilateral, possivelmente devido à encurtamento do músculo  psoas.
2. Hiperlordose, devido ao encurtamento já mencionado e contraturas paravertebrais.
3. Ombros curvados para frente
4. Hiperextensão do joelho uni ou bilateral
5. Perda da rotação do tronco em movimento
6. Tornozelo em flexão plantar com o pé em inversão
7. EQUILÍBRIO, Perda de – “A manutenção do equilíbrio também se fundamenta no cálculo sensorial de proprioceptivos e receptores de pressão.”
8. PARESTESIAS – “Sensações subjetivas, sem qualquer sinal detectável ao exame neurológico, em que o paciente refere impressões vagas de adormecimento e de formigamento em partes do corpo, num ou mais membros ou tronco. São sintomas, por vezes desconfortáveis, (…)” que podem ser acompanhados de dor.
“A distribuição desordenada e o modo de evolução provocam o polimorfismo da Esclerose Múltipla, que desafia as descrições clínicas mais comuns. A multiplicidade das lesões (…)”.
9. REAÇÕES EMOCIONAIS COMUNS – “Culpa pode facilmente resultar do fato da incapacidade de realizar tarefas de forma perfeitas. Medo é uma reação inicial comum e compreensível: medo da dor ou incapacidade, relacionados com o desconhecimento da doença. Ressentimento é normal e pode ajudar no processo de ajustamento à condição crônica. Assim como em qualquer outra perda, o ressentimento normalmente regride com o tempo, dando lugar saudade, mas também à adaptação à perda. Perda da auto estima conduzindo a episódios de depressão.”
10. “Alterações cognitivas, alterações na capacidade de lembrar as coisas, em concentrar-se, resolver problemas e desenvolver diversas atividades mentais.”
“A Esclerose Múltipla é uma doença imprevisível, com ocorrência de sintomas ao longo de um período de muitos anos.”
“Os sintomas da Esclerose Múltipla se manifestam de diferentes formas, variam em caráter, intensidade e duração.”
“Os sintomas dependerão da localização das lesões, e os sintomas  precoce frequentemente demonstram o envolvimento dos feixes sensitivos, piramidais, cerebelares e visuais.”
“Sintomas de fadiga e fraqueza podem ocorrer sem sinais óbvios de incapacidade, induzindo familiares e amigos a esperar do indivíduo mais do que se sente capaz de fazer.”
“A debilidade afeta mais freqüentemente as pernas e pode produzir uma gama de disfunções, de leve fadiga até paraparesia.”
“A fadiga pode ser agravada não apenas pelo curso da Esclerose Múltipla propriamente, mas pela depressão, ingestão de alimentos pesados, elevação de temperatura. A depressão pode conduzir você ao afastamento de atividades recompensantes e conduzi-lo a escassos contatos sociais com amigos, levando-o a reduzir suas atividades físicas e seu bem estar.”
“As manifestações da Esclerose Múltipla podem variar de forma bem acentuada, pois qualquer queixa subjetiva ou sinais objetivos apresentados a seguir podem constituir a primeira expressão da enfermidade:”
1. Espasticidade;
2. Fadiga;
3. Parestesias, paresias;
4. Distúrbios da marcha;
5. Apraxia;
6. Incontinência, retenção urinária;
7. Dor facial, MMSSII e tronco.
8. Fraqueza,
9. Dor (músculo-esquelético);
10. Falta de equilíbrio, visão dupla, perda visual unilateral (neurite óptica).
11. Complicações respiratórias.”
“Na maioria destes sinais e sintomas a fisioterapia pode auxiliar, tanto em um caráter preventivo, como de manutenção.”
Esclerose Múltipla – Autora: Dra. Karla Adryana Diniz Meireles – Publicado na revista da UNESP
3. 2. Esclerose Múltipla – BRAZILIAN COMMITTE FOR TREATMENT AND RESEARCH IN MULTIPLE SCLEROSIS
O QUE É ESCLEROSE MÚLTIPLA
- “É uma doença neurológica inflamatória crônica que acomete mais freqüentemente adultos jovens entre os 20 e 40 anos. É mais comum em mulheres (proporção de 2 para 1).”
- “É mais comum em áreas de clima temperado. Tem alta prevalência na Grã-Bretanha, Escandinávia, norte dos Estados Unidos e Canadá.”
- “Acredita-se que a esclerose múltipla seja uma doença autoimune, a qual o próprio sistema imunológico do organismo ataca a mielina (desmielinização) do sistema nervoso central.”
- “Embora não seja herdada diretamente, a esclerose múltipla acomete pessoas geneticamente susceptíveis, as quais são aparentemente mais reativas a determinados estímulos ou agentes.”
DIAGNÓSTICO
“O diagnóstico é clínico, feito por um neurologista clínico, com base no histórico médico (queixas passadas e presentes), na avaliação dos sintomas percebidos e relatados pelo paciente, e na presença de sinais neurológicos detectados pelo neurologista (mas não necessariamente percebidos pelo paciente) durante o exame neurológico. Os exames solicitados pelo médico são úteis para confirmação do diagnóstico.”
SINTOMAS
“Virtualmente, qualquer problema neurológico tem sido descrito na EM, em pelo menos, relato de um caso.”
“Sintomas mais comuns: parestesias (dormências, formigamentos); fraqueza dos membros; dificuldade para caminhar; neurite óptica (turvação visual); visão dupla; incoordenação motora; desequilíbrio; tonturas; zumbido; vertigem; tremores; dor; distúrbios esfincterianos (alterações no controle da urina e fezes); fadiga.”
SINTOMAS MAIS RAROS:
“Demência (distúrbio mais grave da memória e do comportamento); afasia (dificuldade de se expressar ou de entender assuntos); convulsões; movimentos involuntários dos membros; cefaléia; dificuldade para engolir.”
4. TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA
O tratamento para assegurar a conservação da vida e saúde das pessoas, sempre para um estado melhor, objetivando a manutenção do estado de bem-estar, físico, mental, emocional, e social, requer a PERMANÊNCIA DE CUIDADOS ESPECIAIS, adequados a cada caso.
Embora a ação da indisposição física que abala o corpo humano, a ANTECIPAÇÃO DA MORTE advém de complicações pela falta de cuidados.
Na esclerose múltipla, apesar de a moléstia figurar entre as doenças sem cura, HÁ TERAPIAS INDISPENSÁVEIS para serem efetivadas permanentemente. Tal tratamento começa pela AÇÃO PREVENTIVA.
“Cuidados especiais devem ser administrados, a fim de identificar complicações como deformidades, atrofias, contraturas, perda de movimentos conscientes e de privação sensorial, os quais ocorrem na Esclerose Múltipla (…)”.
“Para (…) a implementação do regime de tratamento preventivo o mais cedo possível, promovendo assim um tratamento ativo de apoio”.
“Resgatar a qualidade de vida, manter a capacidade produtiva é a difícil tarefa (…)  para com o portador de Esclerose Múltipla”.
Esclerose Múltipla
por Karla Adryana Diniz Meireles
Para o tratamento e cuidado do portador de esclerose múltipla (E.M.) é imprescindível o acompanhamento permanente por equipe multiprofissional:
TRATAMENTO – BRAZILIAN COMMITTE FOR TREATMENT AND RESEARCH IN MULTIPLE SCLEROSIS
“O tratamento dos pacientes c/ EM habitualmente é realizado por equipe multiprofissional, integrada e com conhecimento sobre a doença.”
5. SUPLEMENTOS ALIMENTARES
Sítio canadense de e.m.
website of the registered charity: DIRECT-MS – Nutritional Factors and Multiple Sclerosis.
Fatores nutricionais e esclerose múltipla.
Nutritional Factors and Multiple Sclerosis
ASPECTO NUTRICIONAL: SUPLEMENTO ALIMENTAR
Sítio canadense de e.m. – Este é o website registrado: DIRIGIR-MS
Agora disponível:
Estratégias ” nutricionais para Controlar Esclerose ” Múltipla
folheto disponível: ” Proteja sua família de MS “
Previamente liberado: ” Leve Controle de Esclerose ” Múltipla.
Inovações Nutricionais avançadas, Inc. de Fallon, Nevada (o EUA) anunciou um programa para dar garrafas grátis de seu prêmio, CÁLCIO DE QUALIDADE ALTO / SUPLEMENTO DE MAGNÉSIO PARA AJUDAR AS PESSOAS COM SRA. O PRODUTO TEM NÍVEL RELATIVAMENTE ALTO DE VITAMINA D COMO PARTE DE UMA FORMULAÇÃO COMPLEXA PROJETOU PARA APERFEIÇOAR A ABSORÇÃO e utilização do cálcio e magnésio.
Você deve ser diagnosticado com ou deve estar sendo tratado para SRA. Eles receberam alguma avaliação positiva aparentemente de pessoas com MS [...].
INTRODUÇÃO
Este website foi fixo até proveja informação segura, cientificamente baseada sobre a relação entre esclerose múltipla e fatores nutricionais.

Esclerose múltipla é uma doença autoimune em qual é sistema imune ataca e gradualmente destrói as envolturas de myelin que cobrem axons de nervo no sistema nervoso central. A perda de resultados de myelin em um miríade de inaptidões que lentamente acumulam com tempo. A causa de MS só é tratamentos de droga desconhecidos e atuais ligeiramente lento a progressão da doença.
Por muitos anos foi suspeitado que jogo de fatores nutricional um papel principal em MS com gorduras saturadas e ” comidas alérgicas ” que são os principais suspeitos. Infelizmente pouca pesquisa foi feita para seguir para cima tais hipóteses e atualmente o melhor nós podemos dizer é que nós não sabemos se fatores nutricionais forem envolvidos em MS ou não.
Ajudar respondem esta pergunta, um esforço de pesquisa de literatura extenso foi levado a cabo para determinar se o conceito de ser de fatores nutricional uma parte de causa de MS é razoável ou não. AS COMPOSIÇÕES E LIGAÇÕES NESTE LOCAL PROVÊEM OS RESULTADOS DESTE ESFORÇO DE PESQUISA QUE DETERMINOU CLARAMENTE REALMENTE MUITO BEM ISSO FATORES NUTRICIONAIS PODEM FAZER UM PAPEL SIGNIFICANTE EM COMEÇO DE MS E PROGRESSÃO. A MAIORIA DO IMPORTANTLY, SE APARECE AQUELA REVISÃO DE DIETA PODE SER UMA TERAPIA MUITO EFETIVA POR REDUZIR A VELOCIDADE OU PROGRESSÃO DE MS DE PARADA.
DIRIGIR-MS.
Em resumo, há que há muito evidência circunstancial que implica fatores nutricionais vários em MS e assim mudanças em dieta podem ser uma terapia muito que vale a pena por imprensar a progressão significativamente [...].
[...] possa fazer escolhas informadas e seguras com respeito a entrada nutricional e seleção de comida. Os benefícios potenciais da pesquisa planejada para pessoas com MS são enormes.
DIRIGIR-MS
5119 Brockington Rd. NW
Calgary, AB, T2L 1R7,
Canadá
RETRATAÇÃO
Este website é planejado como um guia informador. As aproximações descreveram e sugeriram são pretendidas terapias complementar, não substitua, conselho médico profissional e tratamento. Não deveriam ser usadas as terapias que são discutidas para tratar uma doença séria sem consulta anterior com um profissional de saúde qualificado.
LEITURAS EM SUPLEMENTOS
Vitamina D e Flutuações Sazonais de Gadolinium-aumentar Ressonância Magnética Lesões de Imaging em MS
Vitamina D e o Risco de MS Em desenvolvimento para britânico & Migrantes irlandeses para a Austrália
Vitamina D Supplementation na Briga Contra Esclerose Múltipla
Lista de suplementos indicados

LEITURAS EM DIETA E MS
Fatores nutricionais e MS
A Hipótese de Dieta para a Causa de MS
Uma Causa Dietética de MS
Hipersensibilidade de comida e MS
Melhor Aposte Tratamento para MS
Nutrição de Paleolithic e Esclerose de Múltiplo
A Necessidade Crítica para Pesquisa Dietética na Causa de Esclerose Múltipla
Memória T Ajudante Cells e MS
A Roger MacDougall Story
Nenhuma Cama de Rosas por Roger MacDougall

CONCEITOS CIENTÍFICOS IMPORTANTES
Intestino mal vedado
Nutrição de Paleolithic
Mimicry molecular

Artigos de Diário IMPORTANTES
São anfitrião de vários artigos de diário neste local.  Uma lista completa, e podem ser achadas ligações para estes artigos aqui.

Dr Peter Seland
Sarah Pepall
Sr. Reid Nicholson
Nutritional Factors and Multiple Sclerosis
This is the website of the registered charity: DIRECT-MS
Now available: The first in a series of webcasts entitled
“Nutritional Strategies for Controlling Multiple Sclerosis”
Latest booklet available: “Protect your family from MS”
Previously released: “Take Control of Multiple Sclerosis”
READINGS ON SUPPLEMENTS
Vitamin D and Seasonal Fluctuations of Gadolinium-Enhancing Magnetic Resonance Imaging Lesions in MS
Vitamin D and the Risk of Developing MS for British & Irish Migrants to Australia
Vitamin D Supplementation in the Fight Against Multiple Sclerosis
List of recommended supplements
READINGS ON DIET AND MS
Nutritional Factors and MS
The Diet Hypothesis for the Cause of MS
A Dietary Cause of MS
Food Hypersensitivities and MS
Best Bet Treatment for MS
Paleolithic Nutrition and Multiple Sclerosis
The Critical Need for Dietary Research into the Cause of Multiple Sclerosis
Memory T Helper Cells and MS
The Roger MacDougall Story
No Bed of Roses by Roger MacDougall
IMPORTANT SCIENTIFIC CONCEPTS