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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Esclerose múltipla, distúrbio metabólico.

Esclerose múltipla, distúrbio metabólico.

Cristiane Rozicki


Cristiane Rozicki é autora desta página e seu conteúdo,
Esclerose múltipla, distúrbio metabólico, atualizado em 11/agosto/2009.
disponível em:
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Esclerose múltipla, distúrbio metabólico.



Durante muito tempo, na história da e.m., se ouviu teses de que era doença geneticamente transmissível, de que podia ser causada por um vírus, ou, ainda, que o vírus que levava ao desenvolvimento da esclerose múltipla estaria relacionado com epidemias como o sarampo e a catapora, ambas graves e infecciosas. Muitas dúvidas sem respostas que causavam verdadeiro estresse emocional aos doentes, uma aflição, por não se saber o que pensar e nem como agir. Alguns médicos até advertiam da necessidade do uso de vitaminas do complexo B. Para minha mãe, portadora de e.m., era receitado nucleodoxina e outra medicação cara, valores altos em dinheiro, para quem recebia pensão por doença.



Anos depois eu passei a apresentar os mesmos sintomas da moléstia (entre 13 e 14 anos). A esclerose múltipla é doença antiga, fim de 1800 ou início de 1900 quando surgiu notícia. Eram projetadas e inventadas vacinas, tema recente. Em mais ou menos 1995, surgiu uma fórmula com células de porcos, assim como existiu a idéia (que foi colocada em prática) de que pessoas com males do sistema nervoso central deveriam passar por terapias com choques elétricos (nazistas também trabalharam com eletricidade). Já se viu de tudo. Choques elétricos foi passagem familiar. E, por fim, até a teoria de um tumor no encéfalo. É desagradável falar disso, mas esta foi a verdadeira miséria humana que conhecemos. Porque, além disso, foi preciso engolir muita ignorância, preconceito e discriminação, da família à escola, das ruas à universidade. Apenas em 1993, depois de uma ressonância magnética com diagnóstico em esclerose múltipla (os médicos do laboratório ficaram chocados, eu fui chamada para refazer o exame) pararam de investir na idéia de que o mal neurológico era meramente psicológico. Mas, depois disso tudo, vingou a idéia de doença auto-imune. Daí os imunosupressores, interferon e rebif.



Alimentação passou a ser difícil. Desde o segundo meado de 1990 era possível perceber como alguns alimentos proporcionavam mal-estares tais como cansaço, fadiga, diminuição da mobilidade e alergias aparentes na pele. O pior era a carne vermelha, açúcar, álcool, frituras e gorduras e agora até o café causa cansaço, tal e qual o desgaste que o cigarro provoca – desde outubro de 2007 até agora estou fumante passiva obrigatoriamente.  Detesto o fumo. Os danos causados pelo tabagismo, mesmo passivo, são graves. O fumo é um neurotóxico que pode alterar a estrutura do SNC, sistema nervoso, e que no mínimo dificulta a respiração.



No entanto, hoje, desde 2003 com certeza,  já se sabe que doenças neurodegenerativas, e.m. assim como o mal de Parkinson, não são doenças transmissíveis e não são causadas por vírus. Ainda, tais doenças não são o resultado da autoimunidade unicamente. Na verdade, trata-se de algo simples e de fácil solução. A neurodegeneração é  resultado de distúrbio metabólico. Há meio de prevenir a degeneração do sistema nervoso central: basta exame de dosagem das vitaminas no sangue – como a B2 ou Riboflavina, a D – e a eliminação de outros fatores desencadeantes: evitar o desgaste emocional e eliminar da dieta alimentar a carne vermelha.




É preciso completar este texto para assinalar a fundamental importancia da vitamina D. Baixos índices de vitamina D no sangue estão diretamente associados ao estresse emocional ou sofrimento. Em casos de doenças auto-imunitárias, tais como a esclerose múltipla, artrite reumatoide, psoriase, hipertireoidismo, hipotireoidismo, lupus, vitiligo, por exemplo, existe deficiência de vitamina D confirmada em exames de sangue. Esta deficiência de vitamina D torna as pessoas mais supcetiveis à depressão e aos estados de sofrimento emocional, que são as condições adequadas à perda de massa neural, o envelhecimento do sistema nervoso. Por outro lado, a solução simples, para estas pessoas, é o consumo de altas doses de vitamina D. A vitamina D é capaz de produzir um estado de bem-estar indescritível, unida ao estado de tranquilização, permite a obtenção de uma condição de estabilização e recuperação do sistema nervoso. É importante que se saiba, em condições de equilíbrio — vitaminas deficientes complementadas e o aspecto emocional tranquilo –, voltam a nascer células-tronco, e novos neuronios, todos os dias.




Estas informações foram expostas recentemente na entrevista com Dr. Cícero Galli Coimbra sobre o sistema nervoso, o estresse emocional, depressão, doenças e o envelhecimento dos neurônios. A importancia da Vitamina D.




a situação fundamental é a mesma: a existência de um distúrbio metabólico evidente e corrigível, capaz de explicar os eventos fisiopatológicos conhecidos, e cuja correção pode deter a progressão da doença (interrompendo a continuidade da morte neuronal crônica, recuperando células neuronais já afetadas pelo processo neurodegenerativo – mas que não atingiram ainda o ponto de irreversibilidade), promover a recuperação total em casos de início recente, ou ao menos parcial das deficiências neurológicas nos casos mais avançados (minimizando seqüelas permanentes) e impedir a morte.” [1]



[1]Dr. Cícero Galli Coimbra
Médico Neurologista e Professor Livre-Docente
Departamento de Neurologia e Neurocirurgia – Universidade Federal de São Paulo – Unifesp/EPM – Sofrimento emocional. – Em defesa da administração de doses elevadas de riboflavina associada à eliminação dos fatores desencadeantes no tratamento (…).

Disponivel em
http://www.unifesp.br/dneuro/nexp/riboflavina/c.htm




—Parkinson – riboflavin and the elimination of dietary red meat promote the recovery [2]
Abstract:
“Abnormal riboflavin status in the absence of a dietary deficiency was detected in 31 consecutive outpatients with Parkinson’s disease (PD), while the classical determinants of homocysteine levels (B6, folic acid, and B12)… received riboflavin orally (30 mg)”.
Disponivel em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-879X2003001000019&lng=pt&nrm=iso




[2] Brazilian Journal of Medical and Biological Research
ISSN 0100-879X. COIMBRA e JUNQUEIRA.

—Dieta livre de carne e rica em vitamina B2 pode regredir Parkinson
Neurologia – Jornal da Paulista – ano 16 – n. 179 – Maio/2003

Disponivel em
http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed179/pesquisa4.htm
Ano 16 – N° 179 – Maio de 2003


Dieta livre de carne e rica em vitamina B2 pode regredir Parkinson. Estudo revela que portadores da doença apresentam deficiência da vitamina e ingerem muita carne vermelha; nova dieta fez com que a recuperação média motora dos pacientes saltasse de 44% para 70% em apenas três meses de tratamento”.




Cristiane Rozicki
11 de agosto de 2009.


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