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sábado, 10 de setembro de 2011

OS RISCOS DE ABORTAR - perigos físicos e emocionais do aborto

OS riscos de abortar é matéria da Revista FACTOS DA VIDA, Ano I, nº 6, Dezembro de 2000. UM ALERTA ás mulheres. O ABORTO constitui causador de um alto índice de mortalidade das mulheres que passam pela interrupção da gravidez uma ou mais vezes. Aqui no Brasil a mídia, o ministério da saúde e a Presidencia da Republica na pessoa de Dilma Rousseff não avisam sobre as conseqüências  e graves danos do aborto.
Revista FACTOS DA VIDA, Ano I, nº 6, Dezembro de 2000
Disponível em

Juntos pela Vida  
Factos da Vida
Ano I, nº 6, Dezembro de 2000
  http://www.juntospelavida.org/factosdir.jpg


   

OS RISCOS DE ABORTAR
Estudos documentam os perigos físicos e emocionais do aborto nos Estados Unidos da América, onde todo o aborto é legal e praticado em “estabelecimentos de saúde legalmente autorizados”.

Alguns têm insistido que o aborto é mais saudável para as mulheres do que o parto. Porém, diversos estudos que examinaram os efeitos de aborto demonstraram precisamente o contrário. As mulheres que abortaram, frequentemente enfrentaram problemas físicos e emocionais crescentes, incluindo abuso de drogas, doenças mentais, perda de fertilidade, perda de gravidezes posteriores e cancro da mama. Este artigo examinará vários estudos e o que eles dizem sobre os riscos do aborto.

Complicações fatais
Embora a maior parte das mortes relacionadas com o aborto não sejam classificadas oficialmente como tais (1), o aborto legal é constatado como a quinta causa de morte materna no E.U.A. (2). O mais recente —e mais bem documentado— estudo sobre mortes relacionadas com o aborto, até à data, é um estudo finlandês de 1997, financiado pelo Governo, que mostrou que as mulheres que abortam têm quatro vezes maior probabilidade de morrer no espaço de um ano do que as mulheres que dão à luz. Estendendo o âmbito do estudo para além da estreita janela de tempo que é examinada pela maioria dos outros estudos do pós-aborto, os investigadores puderam perceber melhor como o aborto realmente afecta as vidas das mulheres. Os resultados mostraram claramente que, em comparação com as mulheres que levam a gravidez ao termo, as mulheres que abortaram no ano anterior à sua morte tinham:
  • 60% maior probabilidade de morrerem de causas naturais,
  • 7 vezes maior probabilidade de cometerem suicídio,
  • 4 vezes maior probabilidade de terem acidentes fatais, e
  • 14 vezes maior probabilidade de morrerem vítimas de homicídio (3).

“o aborto legal é constatado como a quinta causa de morte materna no E.U.A.”    [...]
“as mulheres que abortam têm quatro vezes maior probabilidade de morrer no espaço de um ano do que as mulheres que dão à luz”


Complicações de curto prazo

O aborto foi também relacionado com vários problemas físicos de curto e longo prazo. As complicações imediatas podem incluir perfuração uterina, infecção, hemorragia, embolia, complicações de anestesia, convulsões, lesões do colo uterino, choque endotóxico, febre, vómitos e sensibilização de Rh. Os problemas de longo prazo incluem infertilidade, problemas com gravidezes futuras, alguns tipos de cancro, e saúde geral mais baixa (4).

As infecções são uma das complicações do aborto mais comuns, mas muitas clínicas não fazem testes de rotina para as detectarem (5). Isto apesar de alguns defensores do aborto admitirem que este causa de facto essas infecções. Por exemplo, num artigo sobre abortos “faça você mesmo”, Michele McDevitt, porta-voz da Planned Parenthood da Califórnia, avisou que “sempre que a zona uterina é invadida há risco de infecção” (6). Ironicamente, isto vem da mesma organização que insiste que o aborto é seguro desde que uma mulher pague a uma clínica para o fazer.

A infecção é ainda mais perigosa se a mulher não procura tratamento, ou se antes de um aborto a clínica não faz testes para ver se há infecção prévia. Um estudo mostrou que as mulheres que tinham uma infecção não tratada de chlamydia [uma doença sexualmente transmissível] na altura do aborto, tinham 72 por cento de risco de desenvolverem Doença Inflamatória Pélvica em comparação com 8 por cento das mulheres tratadas antes do aborto (7). Outro estudo, descobriu que mulheres com infecção de chlamydia que atrasaram a procura de tratamento por três ou mais dias após o aparecimento dos sintomas, tinham seis vezes maior probabilidade de terem problemas de infertilidade do que as que procuraram tratamento imediatamente (8).

Mesmo quando as mulheres buscam imediatamente tratamento, as infecções podem ainda levar a problemas de longo prazo. Mulheres jovens que, por exemplo, não tiveram uma gravidez prévia completa, não responderam tão bem a tratamentos com antibióticos como mulheres mais velhas que já tinham dado à luz uma criança (9).

Quando o cancro ataca

Aproximadamente uma em cada oito mulheres terão cancro da mama na sua vida. Um número estimado de 43 500 mulheres morrem cada ano desta doença, com mais de 175 000 casos novos de cancro da mama invasivo diagnosticados cada ano (10).
Estudos sobre a relação entre o aborto e o cancro da mama têm sido desprezados ou ignorados pela indústria do aborto e pelos media. Mas alguns investigadores descobriram que, ao interromper o crescimento das células nos seios da mulher durante o primeiro trimestre da gravidez, o aborto aumenta o risco de contrair cancro da mama.
O Dr. Joel Brind, um dos maiores especialistas na relação entre o aborto e o cancro da mama, realizou uma meta-análise de 23 estudos publicados sobre o cancro da mama e o aborto, 18 dos quais documentam uma relação entre o aborto e o cancro da mama. Brind e os seus colegas concluíram que mulheres que abortaram as suas primeiras gravidezes enfrentaram um risco de 30 a 50 por cento superior de cancro da mama. Sete de cada dez estudos mostraram também que mulheres que fizeram múltiplos abortos tiveram um risco superior de contrair cancro da mama do que mulheres que fizeram só um aborto (11).


O risco para gravidezes futuras

Alguns estudos mostram que, para mulheres saudáveis, o risco de contrair certos problemas durante a gravidez e o parto diminuem com cada nova gravidez. Por exemplo, alterações hipertensivas como a eclâmpsia (convulsões) e a pré-eclâmpsia (hipertensão com edema ou níveis aumentados de proteínas na urina) estão entre as maiores causas de mortes relacionadas com a gravidez no mundo ocidental (12).
A investigação mostra que as mulheres cuja primeira gravidez acabou em parto de tempo completo têm menor hipótese de desenvolver pré-eclâmpsia em gravidezes posteriores. Mas, como mostra a Figura 1, as mulheres que abortaram as suas primeiras gravidezes de facto tiveram um maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia em gravidezes posteriores (13).
Estudos mostraram também que as mulheres com um historial de aborto têm um maior risco de aborto espontâneo do que as mulheres que nunca abortaram. A Figura 2 mostra que as mulheres com duas gravidezes anteriores levadas ao termo e nenhum aborto tinham o menor risco (0.71), enquanto mulheres com dois abortos prévios tinham o maior risco (4.32) (14).

Dados de outros estudos mostraram que as mulheres com um historial de aborto:
·         Tinham um risco de gravidez ectópica 1.5 a 1.7 vezes superior ao das mulheres que tiveram gravidezes completas anteriores (15).
·         Tinham quatro vezes maior probabilidade de infecção intra-uterina durante uma gravidez subsequente do que as mulheres cujas gravidez anterior terminou num nascimento ao cabo de pelo menos 20 semanas de gestação (16).
·         Tinham um risco superior de hemorragia durante uma gravidez subsequente do que as mulheres que previamente deram à luz ou que estavam na sua primeira gravidez (17).
·         Tinham dores de parto mais intensas do que as mulheres que previamente levaram a gravidez ao termo (18).
·         Tinham maior probabilidade de sofrer de retenção de placenta durante o parto ou hemorragia pós-parto do que mulheres que deram previamente à luz (19).

“Infelizmente, o que muitas mulheres não percebem é que acabam por sacrificar parte delas próprias juntamente com o seu bebé.”

Adicionalmente, embora pouco seja conhecido sobre o impacto do aborto na taxa de mortalidade materna em gravidezes subsequentes, poucas dúvidas podem restar de que o aborto aumenta o risco da mulher desenvolver complicações que põem em risco a sua vida em gravidezes posteriores. Por exemplo, as estatísticas disponíveis sugerem que o aborto legal é responsável por 4800 casos de gravidez ectópica por ano. Investigadores estimam que cerca de 10 mulheres morrem todos os anos de gravidez ectópica relacionada com aborto (20).

Comportamento auto-destrutivo pós-aborto
As mulheres abortam por muitas razões: medo de estragarem uma relação, medo de desapontarem os seus pais ou o parceiro, medo de não poderem sustentar a criança, ou medo de perderem o controlo das suas vidas. Muitas vezes, os que estão à sua volta passam a mensagem de que se sacrificarem “só esse pequeno pormenor”, podem manter tudo o resto nas suas vidas.
Infelizmente, o que muitas mulheres não percebem é que acabam por sacrificar parte delas próprias juntamente com o seu bebé. O aborto deixa-as com sentimentos de raiva contra si próprias, isolamento e arrependimento. Nancyjo Mann, a fundadora das Women Exploited by Abortion (WEBA, “Mulheres Exploradas pelo Aborto”), escreveu depois do seu aborto:
“Eu comecei a dar-me com gente “da pesada”, imitando as suas maneiras, assumindo a sua atitude. O que me atraiu neles foi a sua destrutividade, o seu desprezo pelo mundo. Em pouco tempo, comecei a andar com pistolas e facas, e a andar por aí com gangs de motas e pior. As pessoas com quem eu andava queriam destruir, roubar e mutilar, e era isso que eu queria também fazer, tanto a outros como a mim própria.(21)
Estas tendências auto-destrutivas são uma reacção pós-aborto comum. Um estudo descobriu que mulheres que se submeteram a abortos eram tratadas 24% mais frequentemente devido a acidentes e condições relacionadas com violência do que mulheres que deram à luz. (22)
O abuso de álcool e drogas é outra manifestação desse comportamento auto-destrutivo. Um estudo recente do Elliot Institute descobriu que as mulheres que abortaram tinham cinco vezes mais apetência ao abuso de drogas e álcool do que mulheres que levaram a sua gravidez ao termo (23). De acordo com o Dr. Philip Ney, investigador destes assuntos: “Se não conseguem obter legalmente, com receita médica, fármacos usados no tratamento de alterações do humor, muitas dessas mulheres recorrem ao álcool ou a drogas ilegais como forma de apagar sentimentos indesejados sobre os seus abortos passados.” (24)
O abuso de drogas e álcool também deixa as mulheres sob um maior risco, não só de violência, como de outras actividades de auto-destruição, como a promiscuidade (que pode levar a abortos repetidos, doenças sexualmente transmissíveis e HIV/SIDA) e à condução sob efeito desses excessos. As mulheres depois de um aborto têm também maior probabilidade de usarem drogas e álcool durante uma futura gravidez (25), o que foi relacionado com danos cerebrais dos filhos, partos prematuros, abortos espontâneos e muitos outros problemas. Os que procuram uma cura para a epidemia actual de bebés viciados em drogas e álcool deviam prestar atenção ao papel do aborto nesse problema trágico.
As mulheres depois de um aborto têm também maior probabilidade de fumar do que as mulheres que deram à luz, o que traz consigo outro conjunto de riscos para a saúde (26). Por exemplo, fumar durante a gravidez foi associado com aborto espontâneo, parto prematuro, pouco peso à nascença, Síndrome de Morte Súbita Infantil e problemas neurológicos e respiratórios em crianças. Apesar desses riscos, as mulheres com um historial de aborto têm maior probabilidade de fumar durante gravidezes subsequentes, talvez como meio de aliviarem uma ansiedade pós-aborto (27).

 
 


A ameaça para a saúde mental

As mulheres com um historial de aborto têm maior probabilidade de terem depressões do que as mulheres que dão à luz, especialmente se têm sentimentos negativos em relação ao aborto ou sentem que não tiveram controle sobre a decisão de abortar (28). Isto é uma importante descoberta considerando que num estudo das Women Exploited by Abortion de 252 mulheres que tinham abortado, mais de 50% disseram que se sentiram “forçadas” a abortar por outros ou pelas circunstâncias (29).
Um estudo do Elliot Institute de mulheres da Califórnia que abortaram ou deram à luz nos últimos seis anos concluiu que as que abortaram tinham problemas de saúde mental significativamente superiores aos das mulheres que levaram as suas gravidezes ao termo (30). E um estudo dinamarquês descobriu que no total, mulheres com um historial de aborto tinham uma taxa de admissão em hospitais psiquiátricos 50% superior do que mulheres que deram à luz bebés vivos (31).
Abortos repetidos podem ser tanto o resultado como a causa de problemas emocionais e psicológicos. Um estudo de mulheres que abortavam repetidamente descobriu uma subida de três vezes no número de consultas psiquiátricas, em comparação com pacientes que levavam as suas gravidezes ao termo.
Outro estudo (ver Figura 3) concluiu que, apesar de não haver diferenças significativas nas desordens psicológicas ou uso dos serviços sociais entre mulheres que deram à luz ou aquelas que abortaram pela primeira vez, mulheres que já tinham abortado pelo menos uma vez tinham o dobro da probabilidade de terem complicações de ordem psicológica ou de terem contacto com os serviços sociais.

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Conclusão
Apesar de ser importante informar as mulheres sobre os riscos do aborto e promover o “tratamento pós-aborto”, é preciso fazer mais. As mulheres têm o direito a informação antes de dar consentimento para o aborto, um direito que devia ser garantido por lei. Este direito só virá, porém, quando as leis que protegem os abortadores dessa obrigação forem substituídas por leis que ampliem o direito das mulheres a obterem reparação pelos danos físicos e emocionais provocados pelo aborto. Esperemos que esse dia chegue em breve.
Amy R. Sobie, Elliot Institute

As referências deste artigo encontram-se em www.terravista.pt/enseada/1881/riscos.html 
Traduzido e adaptado de “The Post-Abortion Review”, Vol. 8, No. 3, Jul.-Set. 2000
Elliot Institute, PO Box 7348, Springfield, IL 62791-7348
O Elliot Institute é um instituto americano que faz investigação científica sobre os efeitos do aborto na mulher que aborta. Mais informação sobre este tema pode ser encontrada no seu site: www.afterabortion.org


    


SOS – LiberalizAÇÃo do Aborto ??
Há cerca de um ano, o PCP e o BE entregaram na Assembleia da República novas propostas de lei de liberalização do aborto até às 12 semanas (ver “Factos da Vida” 1 e 2). Nessa altura o Presidente da República mostrou que não via com bons olhos que tal lei fosse discutida e aprovada tão cedo, sobretudo antes da sua provável reeleição em Janeiro de 2001. Há algumas semanas, um dos líderes do BE deu a entender que após as eleições presidenciais o seu partido iria propor a discussão e votação da proposta de lei que já está na Assembleia. Assim, é muito provável que, pouco tempo depois das eleições presidenciais de 14 de Janeiro, possivelmente em Fevereiro ou Março, sejam discutidas e votadas essas propostas. É também muito provável que sejam aprovadas, contrariando assim o resultado do referendo.
O que vos pedimos? Que estejam atentos aos acontecimentos, que participem nas actividades que organizarmos, que escrevam cartas aos jornais, e que exijam um novo referendo, caso as leis sejam aprovadas na Assembleia sem consultar os portugueses.
Juntos pela Vida


         
CRIME CONTRA A HUMANIDADE?
Um conjunto de grupos feministas radicais americanos decidiu levar o Papa a tribunal sob a acusação de crimes contra a Humanidade. Em causa, segundo disseram, está a sua doutrina sobre o aborto.
Portanto, num ponto, as feministas radicais concordam connosco: no aborto está em causa um crime contra a Humanidade. Para mais, como não há crime sem criminoso, teremos de concluir que entre os pró-vida ou entre os pró-aborto há pessoas responsáveis por um crime contra a Humanidade. Resta encontrar qual o campo.
Numa primeira aproximação observamos que no julgamento de Nuremberga o aborto foi explicitamente considerado um crime contra a Humanidade[1][1] e houve médicos que, por terem feito abortos, foram condenados por crimes contra a Humanidade.
Em 1945 abortar era crime contra a Humanidade nos EUA e direito na Alemanha Nazi. Em 2000, abortar é direito nos EUA e (em grande parte) crime na Alemanha.[2][2] A doutrina da Igreja Católica  tanto condena as leis nazis como as americanas. As feministas radicais americanas estão impossibilitadas de condenar os nazis…
Vamos agora ao segundo ponto: a história do aborto. Ao longo dos tempos as mulheres abortavam recorrendo a métodos físicos ou químicos. Dos químicos constava comer Menta pulegium L. (muito eficaz a matar o filho e a destruir o fígado da mãe) ou Ruta graveolens L. (que impede a nidação e é altamente tóxico para a mãe); também se metiam fezes de crocodilo na vagina ou bebia-se urina de um carneiro ou do homem. Descobrir que a ingestão de ferro provoca um aborto foi considerado grande progresso em 1761. No século passado as mulheres ingeriam algumas dezenas de cabeças de fósforo (feitas de fósforo verdadeiro), ou engoliam chumbo, ou mercúrio, ou arsénio.
Para se atingir o objectivo mais rapidamente, nada como os métodos físicos: umas pancadas violentas no abdómen, umas agulhas a trespassar o útero, umas patas de ganso, uns arames, uns abortadores com instrumentos específicos.
Claro que tudo isto tinha problemas. Na Alemanha (com as melhores condições sanitárias do mundo), nos anos 20 deste século o aborto matava 6000 mulheres por ano e 30% das que abortavam ficavam estéreis. Na Inglaterra morria uma mulher por cada vinte abortos. Os abortadores (médicos) tinham grandes cães em casa para comerem (e fazerem desaparecer os corpos d’) as mulheres mortas e (d)os seus filhos. Mas morte e esterilidade eram só os problemas extremos e mais imediatos.
Hoje o aborto legal continua a matar, a esterilizar, a perfurar o útero, a causar laceração cervical, choque/coma, hemorragias, infecções, PID, cancro da mama e, em gravidezes posteriores, partos prematuros, placenta prévia, gravidez ectópica, retenção da placenta, aborto espontâneo, etc.
Se de algum dos efeitos a nível físico praticamente nenhuma mulher escapa, do pesadelo que é o Síndroma Pós-Aborto nenhuma mulher escapa mesmo, apresentando habitualmente vários de entre os seguintes sintomas: destruição da relação com o pai da criança morta, alucinações relacionadas com o aborto, pesadelos, abuso de álcool e drogas, tendências suicidas, sentir-se louca ou a enlouquecer, aversão pelas relações sexuais, desequilíbrio na relação com crianças/bebés, desconforto na presença de grávidas, desejo doentio de levar outras mulheres a abortar, embrutecimento, perda de capacidade de sentir emoções, ataques de choro, sentimento de culpa, raiva, revolta, medo de que o aborto seja descoberto, depressões (muitas vezes por volta da data do aborto e/ou na altura em que a criança deveria nascer), dores abdominais, etc.
Opor-se a toda esta história de opressão das mulheres, de desprezo pela sua  saúde, de desinteresse pela sua alegria e felicidade, é cometer um crime contra a Humanidade?
Tristes destes tempos de sensualidade em que a virtude tem de implorar por perdão ao pecado (Hamlet, William Shakespere).
João Araújo
    
BREVES
Eutanásia na Holanda e no Maine
No passado dia 28 de Novembro, foram liberalizadas na Holanda as práticas do suicídio assistido e da eutanásia, já há diversos anos toleradas. Apesar de em teoria não ser permitido, é sabido que uma percentagem elevada das eutanásias são realizadas sem consentimento do eutanasiado, o que está a gerar dramas humanos medonhos: muitos idosos têm pânico de levar injecções, de ir ao médico ou de serem internados em hospitais, pois temem ser mortos. A liberalização agora feita aplica-se também a crianças a partir dos 12 anos.
Também nos Estados Unidos a eutanásia foi referendada no estado do Maine, em simultâneo com as eleições presidenciais. Foi rejeitada. Nesse país, esta prática é permitida apenas no estado do Oregon.
 
Apelo à Protecção do Embrião
A Aliança para os Direitos da Vida (Alliance for the Rights of Life) está a promover um abaixo-assinado a pedir a protecção do embrião humano, para que este seja visto como uma pessoa e não como uma “coisa”, “um produto possivelmente defeituoso, uma reserva biológica, um objecto que pode ser manipulado”. O abaixo assinado está a decorrer na Internet. Para votar deve-se ir à seguinte página: http://www.adv.org/petition

Diversos documentos da Igreja Católica sobre a Vida
Nos últimos meses diversas instâncias da Igreja publicaram documentos relacionados com diversos aspectos da defesa da vida humana e da família. A Academia Pontifícia para a Vida publicou uma “Declaração sobre a chamada pílula do dia seguinte” (31/12/2000). O documento explica com algum detalhe o que é essa pílula, concluindo que é abortiva e que por isso o seu uso é eticamente inaceitável.
Em Julho passado, o Conselho Pontifício para a Família emitiu uma declaração dizendo que a chamada “redução de embriões” é uma forma de aborto. O procedimento tem sido por vezes realizado em gravidezes com diversos gémeos e consiste simplesmente em abortar os que estão “a mais”.
A Academia Pontifícia para a Vida publicou um documento intitulado “Declaração sobre a produção e o uso científico e terapêutico das células estaminais embrionárias” (25/08/2000), a propósito da polémica sobre a eufemisticamente chamada “clonagem terapêutica”. Sobre este tema é interessante saber que a Universidade Católica de Roma abrirá em Janeiro um banco de células estaminais obtidas de forma ética.
Já em Dezembro, após a legalização da eutanásia na Holanda, a mesma Academia Pontifícia para a Vida publicou a “Declaração sobre o Respeito pela Dignidade do Moribundo – Considerações Éticas sobre a Eutanásia”. O documento ainda só está disponível em italiano.
Em Novembro passado, o Conselho Pontifício para a Família publicou um texto intitulado “Família, Matrimónio e Uniões de Facto”. O documento reflecte fundamentalmente sobre o papel da família e sobre o reconhecimento dessas uniões.
Os documentos completos estão disponíveis na Internet:
  
Boletim informativo da Associação Juntos pela Vida * Correspondência: Apartado nº 52055, E.C. de Campo Grande, 1721-501 Lisboa * Tel.: 21 396 8567 * Correio electrónico: juntospelavida@gmail.com * WWW: http://www.terravista.pt/enseada/1881 * Editor: Miguel Pupo Correia * Redacção: João Araújo, Margarida Brito Correia, Maria Furtado, João Loureiro, Teresa André Loureiro, Vítor Rodrigo * Concepção gráfica: Paulo Emiliano * Pode ser reenviado, impresso e copiado
  
     
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[1][1] Julgamento de Nuremberga, USGPO, Vol. IV, p.610.
[2][2] Até à reunificação, a Alemanha ocidental tinha uma das leis de aborto mais restritivas da Europa. Este facto foi um obstáculo à reunificação, esteve por resolver durante bastante tempo
,
e acabou-se num acordo de compromisso que correspondeu a uma limitação drástica na ex-RDA e um alargamento de prazos na ex-RFA.

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